Polo Dengue deixa de funcionar nesta sexta-feira, 29
Segundo Secretaria Municipal de Saúde, motivo do fechamento é a diminuição de casos da doença
Por conta da redução do número de casos de dengue e zika vírus, a partir desta sexta-feira, 29, o Polo Dengue localizado na UBDS Castelo Branco deixa de funcionar em Ribeirão Preto. As equipes médicas e de enfermagem contratadas para atuar no Polo serão remanejadas para outras unidades de pronto atendimento da cidade.
As 300 cadeiras de hidratação que foram compradas para a implantação do Polo Dengue, também serão utilizadas em outras unidades de saúde.
Desde a sua implantação, realizada no dia 10 de fevereiro, o Polo Dengue tinha o objetivo de desafogar as outras unidades de saúde, agilizando o atendimento aos pacientes com as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. O local funcionava 24 horas por dia e contava com uma equipe composta por dois médicos, dois enfermeiros e sete técnicos de enfermagens.
No início do mês, o período de atendimento foi reduzido para 15 horas diárias (das 7h às 22h), em função da diminuição do número de casos.
Investimentos
Com a epidemia de dengue, a Prefeitura de Ribeirão Preto precisou investir em melhorias na saúde para beneficiar os munícipes. Segundo a prefeita Dárcy Vera (PSD), foram investidos R$ 150 mil para implantar o 1º Polo Dengue na cidade. E a estimativa da Secretaria de Saúde foi de R$ 15 a R$ 20 milhões em gastos nos tratamentos durante a epidemia.
A Prefeitura também comprou soro fisiológico no valor de R$ 145.920,00, pré-filtro, respirador semifacial e retentor que compõem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), por R$ 27.710,00 e publicou folhetos de orientação por R$ 6.800,00. As contratações foram publicadas no Diário Oficial.
A Administração Municipal adquiriu 100 cadeiras de hidratação por R$ 765,00 cada, com dispensa de licitação, mas apenas com base na lei 8.666/93. Depois licitou a compra de outras 200 cadeiras. E empresa vencedora ofereceu preço de R$ 820,00 cada.
Ao todo, foram contratados 90 profissionais para atuar na unidade básica, como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, serviços de limpeza, entre outros.
O secretario municipal de saúde, Stênio Miranda, diz que foram contratados 20 médicos que atuaram 24 horas por dia.
“O Polo Dengue tinha a capacidade de atender 160 pessoas por dia, ou seja, 14 atendimentos por hora” ressalta.
Ele conclui que oficialmente o Polo Dengue deixa de funcionar no sábado, dia 30, porém, como não há atendimento na unidade de saúde aos sábados, o fechamento será nesta sexta-feira, 29.
Foto: Carlos Natal/ CCS