A ascensão das plataformas de investimento

A ascensão das plataformas de investimento

As plataformas de investimento, que funcionam como um "marketplace" para as pessoas encontrarem diversas opções de renda fixa e variável para aplicarem seu dinheiro, disputam uma corrida para garantir um lugar ao sol em um mercado que promete dobrar de tamanho em poucos anos. Segundo Fernanda Guimarães, em matéria para o UOL, a projeção, considerada conservadora, é de que esse mercado poderá superar R$ 160 bilhões em receitas até 2025.

Esse segmento fatura hoje mais de R$ 70 bilhões por ano, segundo estimativas de mercado. A questão é que, mesmo com o crescimento das plataformas, que conseguiram tirar dos bancos tradicionais bilhões investidos pelos clientes, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Caixa Econômica Federal ainda concentram 80% dos recursos no País. Mas o domínio já foi maior, tendo chegado a 90%, afirma Guimarães.

Além desse montante, há cerca de R$ 1 trilhão ainda na poupança - é um volume de dinheiro que salta aos olhos dos entrantes nesse mercado. Segundo estudo do Morgan Stanley, elaborado em 2020, esse mercado vai continuar em um movimento de novos entrantes e de consolidação por fusões e aquisições.

"A combinação de ferramentas de autoatendimento fáceis de usar, tarifas menores, requisitos mais baixos de investimento e uma oferta mais robusta de produtos permitiu que novos participantes desenvolvessem ofertas mais atraentes e completas", diz o relatório do Morgan Stanley. 

Guimarães comenta que a XP foi a primeira a perceber o vácuo deixado pelos grandes bancos. A corretora fez relacionamento com muitos ex-gerentes de bancos, que se tornaram agentes autônomos — esses profissionais se transformaram em seu principal pilar de crescimento. A XP passou a oferecer uma gama de produtos de diversas gestoras aos clientes, algo que era absolutamente distante da concorrência, que oferecia apenas os "produtos da casa", com um leque bem mais limitado. 

Segundo Mateus Carvalho, em matéria para Finance One, para ajudar os investidores a escolherem as melhores opções de plataformas para investir, a FGV, por meio do Centro de Estudos em Finanças (FGVcef), e a Toluna, empresa especialista em insights de mercado, criaram o Prêmio Melhor Banco e Plataforma para se investir. Na categoria Plataforma de Investimentos, o primeiro lugar ficou com a XP, seguida pelo BTG Pactual, que ficou em segundo lugar.

Caso esteja na dúvida se vale a pena abrir uma conta e aplicar seu dinheiro em uma plataforma de investimentos, analise as 7 vantagens dessa tecnologia listadas pelo educador financeiro André Bona: agilidade, conveniência, auxílio especializado, menores custos, maior autonomia, facilidade de acesso, visualização de gráficos e demonstrativos.
 

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