
O futuro do agronegócio
Inovação, tecnologia e experiências estão entre as principais atrações da Agrishow 2025, que reflete a força criativa e empreendedora do agronegócio nacional
Com o tema "O Futuro do Agro de A a Z", a Agrishow — maior feira de tecnologia agrícola da América Latina —, chega à sua 30ª edição em 2025. O evento ocorre de 28 de abril a 2 de maio, em Ribeirão Preto (SP) e promete ser novamente palco para as últimas tendências e tecnologias do setor.
Com mais de 800 marcas confirmadas, entre líderes nacionais e internacionais, de nações como Itália, Espanha, Alemanha, Colômbia, Holanda, entre outras, a Agrishow deve receber mais de 195 mil visitantes nacionais e oriundos de mais de 50 países. “Quando pensamos em nosso público inicial, em 1994, que foi de 15 mil visitantes, constatamos não somente esse impressionante aumento de 1.200%, mas também como a Agrishow projeta a indústria brasileira mundialmente, o que é resultado de um intenso trabalho para promover um espaço de negócios e novidades tecnológicas que beneficiam o setor, no Brasil e fora dele”, enfatiza João Marchesan, presidente da Agrishow.
Para Marchesan, a indústria brasileira de máquinas e implementos agrícolas tem se desenvolvido continuamente e está preparada para atender às demandas do Brasil e do mundo. “Atualmente, nosso país é destaque também em segmentos do agronegócio como a agricultura de precisão, o desenvolvimento de insumos capazes de ampliar a rentabilidade e a produtividade das propriedades rurais, e a implementação de inovações tecnológicas, que estão contribuindo muito para a tomada de decisões no campo”, ressalta ele, lembrando que o agronegócio está vivendo um momento de otimismo.
A expectativa de crescimento no faturamento do setor de máquinas e implementos agrícolas em 2025 é de 8,2%, segundo pesquisa realizada pela Abimaq (Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos). O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) projeta produção de 325,3 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas este ano, impulsionada por culturas como soja, milho e algodão. O montante é 9,4% maior que o do ano passado. “É uma projeção bastante positiva, que reforça a resiliência do agricultor brasileiro e prova, mais uma vez, como nosso agronegócio é forte e continuará em plena expansão. Para isso, as novas tecnologias serão fundamentais”, enfatiza o presidente da Agrishow.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), o uso da inteligência artificial (IA) pode elevar a eficiência agrícola em até 20%, impactando diretamente a produtividade e a qualidade dos produtos. “Desde o plantio e colheita automatizados, até o monitoramento de lavouras por drones e sensores, a IA já faz parte do dia a dia do campo e compõe um dos caminhos para um futuro ainda mais promissor do agronegócio. Ela auxilia na captura e análise de dados, padroniza processos, amplia a eficiência e reduz custos operacionais das propriedades rurais, além de contribuir para decisões mais assertivas. Tudo isso, sem dúvida, nos orgulha e nos motiva a seguir com o compromisso de ajudar a criar um agronegócio cada vez mais rentável, tecnológico e sustentável”, pontua Marchesan.
“Chegamos à 30ª edição com a feira pujante como o agronegócio brasileiro. A Agrishow mudou a forma do agricultor se atualizar sobre as novidades e tecnologias das máquinas agrícolas, bem como as oportunidades de negociação que são criadas na feira”, enfatiza Pedro Estevão Bastos de Oliveira, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Abimaq.
Agrishow ainda melhor
Entre as iniciativas criadas para tornar a experiência de passagem pelos mais de 520 mil m² da feira ainda mais rica, estão a Agrishow Labs, área dedicada a startups que apresentam desde soluções inovadoras a diversas necessidades dos produtores rurais, sendo uma das atrações mais tradicionais do evento; a Agrishow Pra Elas, espaço de reunião para mulheres de todo o Brasil compartilharem conhecimentos e experiências no agronegócio, que contará com palestras, workshops técnicos e oportunidades de networking; e o Lounge dos Embaixadores, onde grandes influenciadores do agronegócio, que são embaixadores digitais da feira, receberão fãs e público em geral.
Também foram feitos novos investimentos para melhorias na infraestrutura do evento, buscando garantir mais conforto e segurança aos visitantes e expositores, como a reforma e ampliação dos banheiros femininos, a instalação de novas caixas d’água, para garantir abastecimento adequado, e a renovação da rede elétrica, de forma a suportar a demanda dos estandes e demais instalações. O acesso e a mobilidade foram aprimorados com mais pavimentação asfáltica e a implementação de um dispositivo de acesso à feira diretamente da rodovia, facilitando a entrada e a saída do público.
Para completar, foi desenvolvido um novo grupo de sinalização e realizadas melhorias no projeto de mobilidade, em parceria com a Polícia Militar Rodoviária e a Entrevias, garantindo mais fluidez no tráfego e segurança aos motoristas.
Todas essas melhorias fazem parte do compromisso da organização da Agrishow em oferecer uma experiência cada vez melhor a todos que participam do evento.
Impacto positivo na região
A 30ª edição da Agrishow também deve estimular o cenário econômico de Ribeirão Preto e municípios vizinhos. Com base em levantamentos realizados pela Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP), durante as edições de 2023 e 2024, estima-se que o evento deve movimentar até R$ 500 milhões — um montante que contempla gastos de visitantes em transporte, hospedagem, bares e restaurantes, compras em comércios locais, visitas a parentes e amigos, atividades culturais, entretenimento e passeios turísticos.
Segundo o presidente da Agrishow, a feira movimenta diversos setores, além de estimular a geração de diversos empregos temporários. “Só no último ano, mais de 7 mil trabalhadores solicitaram credenciamento para atuar de alguma forma na feira, atendendo expositores em diversas necessidades e também durante as operações de montagem, realização e desmontagem do evento. Se considerarmos ainda os empregos indiretos, esse impacto positivo é bem maior. Com certeza muitas outras oportunidades de trabalho em diversas áreas também são criadas em toda a região”, conclui.
Um legado para o agronegócio brasileiro
Depois de três décadas, fica claro que havia um lugar predestinado à Agrishow no curso da história do agronegócio no Brasil, mas para que a feira se tornasse esse evento grandioso de hoje foi preciso união e coragem. Há 30 anos, o cenário do agronegócio era outro, os desafios enormes, ainda assim, quatro empresas visionárias acreditaram na feira e com essa união e a participação da Abimaq, decidiram seguir com o projeto da Agrishow: Baldan, Jacto, Jumil e Marchesan.
Até 1994, as feiras agrícolas no Brasil eram predominantemente eventos locais, muitas vezes municipais e realizados durante a noite, com forte apelo para atrações musicais, mas pouca representatividade para as empresas do setor, que viam a necessidade de uma feira mais técnica e voltada para negócios. Era um desejo coletivo ver no Brasil algo semelhante ao que muitos empresários testemunhavam, nos Estados Unidos, na tradicional Farm Progress Show. Essa ideia ganhou corpo dentro da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos).
Com esse espírito, nasceu a Agrishow, em 27 de julho de 1993. A escolha da cidade de Ribeirão Preto como sede foi estratégica, considerando a infraestrutura existente, que permitia fácil acesso por meio de rodovias e aeroporto, além de oferecer uma ampla rede hoteleira, para acomodar visitantes de todo o Brasil e exterior.
O grande diferencial era a proposta de um evento dinâmico, onde os produtores rurais não apenas conheceriam as máquinas e implementos agrícolas, como também poderiam vê-los em funcionamento e testá-los, antes de tomar decisões de compra. “A Agrishow surgiu desse sonho de realizar uma feira onde as máquinas pudessem trabalhar, assim como víamos lá fora. Por isso pedimos uma área ao Estado, para poder fazer uma demonstração real. E isso atraiu olhares”, relembra Shiro Nishimura, da Jacto, um dos fundadores do evento.
Tirar essa ideia do papel exigiu muitas mãos. A iniciativa contou com o Departamento Nacional de Máquinas e Implementos Agrícolas (DNMIA, atual CSMIA); a Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo — o então secretário Roberto Rodrigues disponibilizou a área do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) para a realização da feira; o apoio de muitas indústrias associadas à Abimaq e de importantes entidades, com destaque para ABAG (Associação Brasileira do Agronegócio), ANDA (Associação Nacional de Difusão de Adubos), Faesp (Federação Agropecuária do Estado de São Paulo) e SRB (Sociedade Rural Brasileira).
A primeira edição da Agrishow, em 1994, foi um sucesso, superando expectativas. A segunda, porém, em 1995, sofreu grandes perdas, devido ao Plano Real e problemas de gestão. O prejuízo foi muito grande e a feira quase acabou. A maior parte dos associados, que participaram da primeira edição, não quis continuar, mas Jacto, Baldan, Marchesan e Jumil decidiram seguir em frente. “Fiquei encarregado de negociar as dívidas e vi as pessoas acreditando no evento. Muitos credores enxergaram com viés de investir e crescer junto com a feira. Foi o que aconteceu. E nossa presença, diretamente junto a essas pessoas, fortaleceu a marca”, recorda Fabrício Rosa de Moraes, presidente do Conselho de Administração da Jumil.
“Fizemos tudo com muito esforço, juntando quem acreditava no projeto. Foi o início do início. E realizamos um trabalho extremamente importante para o agro brasileiro e mundial, que foi possibilitar inúmeras demonstrações de plantio direto, técnica então desconhecida, e de recuperação de pastagens, a pedido do Roberto Rodrigues”, pontua Sérgio Magalhães, ex-presidente da Abimaq e um dos nomes centrais no início da feira. “No começo, era tudo muito rudimentar. A gente colocava faixa na rodovia, panfletava na esquina. O que tínhamos era vontade, união e sonho. E isso fez a diferença”, resume Francisco Matturro, o Chiquinho, que foi presidente da Agrishow e secretário de Agricultura do Estado de São Paulo.
Além de disseminar o plantio direto, outro legado da Agrishow, na visão de seus fundadores, é a viabilidade econômica que gerou para o setor. Como precisava se tornar financeiramente viável para os expositores e acessível aos produtores, entrou em cena uma articulação importante com o Banco do Brasil, em Brasília, por meio de conversações que deram origem ao modelo de financiamento agrícola dentro da feira, o Moderfrota. “A gente prometia que, se tivesse apoio, o resultado seria mais comida produzida, com melhor preço para a população”, explica Shiro. Posteriormente, o grupo também buscou apoio do BNDES e do Bradesco, criando as bases do que viria a se tornar uma das principais fontes de negócios da Agrishow.
Com o tempo, a evolução tecnológica também virou uma marca registrada da feira. “Cada empresa que participava se sentia desafiada a apresentar novidades todos os anos. Isso forçou uma corrida saudável por inovação”, conta Walter Baldan. Outras empresas seguiram o mesmo caminho, acompanhando transformações, como o avanço do plantio direto no Brasil – prática ainda pouco usada em países como os EUA, mas que ganhou força aqui, em parte impulsionada pelas discussões e lançamentos apresentados na feira.
Sérgio Magalhães reforça que a Agrishow nasceu com o DNA da indústria. “Foi uma iniciativa da indústria para o produtor. A Abimaq teve papel fundamental em sua criação. Quando a feira ganhou corpo, houve uma decisão de institucionalizá-la melhor e, por isso, foi criada a Informa Markets, que passou a organizá-la, mantendo a essência, mas com uma estrutura mais profissional”, explica.
Ao longo das décadas, o evento se consolidou como um dos maiores em tecnologia agrícola do mundo, movimentando bilhões em negócios a cada edição. “A Agrishow é um orgulho nacional. Ela trouxe protagonismo ao Brasil, colocou a gente no mapa global da inovação do agrotropical”, afirma Francisco Matturro. “Foi um dos grandes motores da evolução tecnológica do agro brasileiro”, reforça.
João Marchesan também destaca o papel da feira como agente de transformação. “Tenho acompanhado a Agrishow desde sua origem, sou um dos fundadores, e posso dizer com segurança que a evolução foi extraordinária. O que começou com uma estrutura ainda modesta, movida por algumas empresas visionárias, tornou-se uma das maiores feiras de tecnologia agrícola do mundo”, aponta o atual presidente do evento, complementando que inovação só tem valor quando está alinhada com a realidade do produtor. “A Agrishow é isso, um palco para apresentar tecnologias que foram pensadas no campo e para o campo.”
Hoje, ao olhar para trás, os fundadores têm a certeza de que construíram algo muito maior do que imaginavam. “A criatividade do brasileiro foi longe. Hoje temos equipamentos comparáveis aos melhores do mundo. E a Agrishow foi parte essencial disso”, destaca Shiro. Walter Baldan conclui: “A Agrishow não é apenas uma feira, é um marco do avanço tecnológico e da inovação no agronegócio brasileiro. Ao longo dessas três décadas, desempenhou um papel fundamental na transformação do setor, conectando indústria, produtores e novas tecnologias.”
Pra elas
O agronegócio brasileiro está cada vez mais diverso, com mulheres assumindo papéis de liderança na gestão de propriedades, na pesquisa e na direção de grandes empresas. Essa presença crescente também é percebida na feira, que criou o Agrishow Pra Elas na edição virtual de 2021. O espaço se consolidou na feira presencial de 2022 e, desde então, tornou-se ponto de encontro para agricultoras, pecuaristas, pesquisadoras e empresárias, que trocam experiências e acessam conteúdos relevantes para seu desenvolvimento profissional. Silvia Massruhá, primeira mulher a presidir a Embrapa, falou sobre "Liderança Feminina e Tecnologia no Agro", destacando o protagonismo feminino no setor. A edição de 2025 trará mais conteúdos e oportunidades de networking, com temas como inovação, gestão, empreendedorismo feminino e sustentabilidade. Para João Marchesan, abrir espaço para essa presença feminina é crucial: “Vemos muitas mulheres se destacando no agro. É nosso dever apoiar essa participação. Estamos reafirmando nosso compromisso com a diversidade e a inclusão, promovendo um ambiente respeitoso e seguro para todas as participantes, orientando expositores e equipes sobre a importância da contratação inclusiva e da prevenção de situações de assédio. Queremos que a Agrishow seja um ambiente acolhedor, que promova inspiração para todos os profissionais do agro."
FAESP: PARA TODOS
Fico muito feliz em ver a Agrishow chegar a sua 30ª edição como o maior evento do setor agropecuário da América Latina e com espaço para crescer muito mais. Lembro que o Dr. Fábio Meirelles, quando presidente da feira, norteou os expositores a levarem máquinas e equipamentos voltados para os pequenos e médios produtores. Ao longo desses anos, vimos a consolidação desse projeto que, ano a ano, traz equipamentos e novas tecnologias voltadas àqueles que mais precisam. E minha maior alegria é ver que esse encantamento continua atual. Posso perceber isso na expressão dos produtores rurais que a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) e o Senar-SP levam para a feira todos os anos. Nosso desafio será, cada vez mais, acompanhar os avanços tecnológicos e preparar nosso campo para as conquistas que estão por vir. A Agrishow é e sempre será uma referência de qualidade nos debates sobre o futuro do agro.
Tirso Meirelles, presidente da Faesp
SRB: REFERÊNCIA MUNDIAL
A Agrishow faz parte da minha trajetória no agronegócio e da história de milhares de produtores rurais que, ao longo dessas 30 edições encontraram na feira um ambiente para o desenvolvimento com mais tecnologia, produtividade e sustentabilidade. Mais do que uma vitrine de tecnologia e inovação, a Agrishow é um espaço de troca de conhecimento, debates estratégicos e conexões. E o melhor: sua relevância já ultrapassa fronteiras, atraindo centenas de visitantes internacionais e ditando tendência para o mundo. A Agrishow mostra o tamanho do agro brasileiro e celebrar três décadas deste evento é reconhecer sua contribuição para o progresso da produção de alimentos e para geração de emprego e renda para o nosso país.
Sérgio Bortolozzo, presidente da SRB
PILAR DA ECONOMIA
“Tenho atuado em frentes como o desenvolvimento tecnológico da mecanização agrícola e a defesa de políticas públicas voltadas ao crescimento da indústria nacional e considero a Agrishow uma grande conquista. “Esta edição lembra o que estamos construindo ao longo de todos esses anos. Na verdade, são mais de três décadas, porque não tivemos feira durante a pandemia. Tenho muito orgulho de fazer parte dessa história, de ser um dos fundadores da feira, que reflete os grandes investimentos feitos nas últimas décadas e se mostra fundamental para a tomada de decisões que estão trazendo grandes resultados para o nosso país. Seguiremos contribuindo para promover o crescimento do setor, que é um dos grandes pilares da nossa economia”
João Marchesan
PATRIMÔNIO DO BRASIL
"Tive a honra de ser um dos idealizadores da Agrishow. Vi essa ideia nascer e se concretizar em Ribeirão Preto. A primeira edição foi marcada por um contexto muito difícil — a morte do Ayrton Senna, que abalou o país inteiro. Enfrentamos momentos desafiadores, inclusive financeiros, mas nunca deixamos de acreditar. Nos momentos mais críticos, como em 1995, nos unimos para garantir que a feira continuasse existindo. Cada etapa foi um aprendizado, e olhar para trás e ver sua grandiosidade, hoje, é motivo de muito orgulho. A Agrishow é um patrimônio do Brasil."
Sérgio Magalhães
REVOLUÇÃO
A feira se tornou um motor de inovação. Cada empresa se via desafiada a trazer algo novo a cada edição. Os departamentos de engenharia precisavam correr, porque assim que uma Agrishow terminava, já começava o preparo da próxima. Isso impulsionou o desenvolvimento tecnológico no campo brasileiro. A Agrishow, para mim, foi — e continua sendo — uma revolução. Não só comercial, mas cultural. Ela aproximou o campo da indústria, promoveu modernização, encurtou distâncias e elevou o patamar da agricultura brasileira. Tenho a sorte de ter vivido isso desde a primeira página.
Shiro Nishimura
COMPETITIVIDADE
Vejo a história da inclinação da competitividade e da Agrishow com uma correlação muito forte, que entendo como dependente. Uma coisa é você ter volatilidade com uma inclinação crescente; outra, como nos anos 1990, é não ter clara essa curva de inclinação da competitividade. Por isso, nos unimos e persistimos na realização da feira. Considero a mesma curva de produtividade e competitividade do agro brasileiro e da feira. Os indicadores se confundem. Nosso grande desafio é manter isso e reduzir a volatilidade, porque dependendo do período e da sua intensidade, ela fragiliza o setor, desmonta empresas e startups que estão iniciando um processo que pode contribuir muito com novas etapas.
Fabrício Rosa de Moraes
REFERÊNCIA MUNDIAL
“Sou um dos idealizadores e fundadores da Agrishow. Fui presidente por seis anos e tenho certeza que contribuí para o crescimento de algo muito maior do que um evento: participei da construção de uma referência nacional e internacional no agronegócio. A Agrishow mobiliza não só o setor agropecuário nacional, mas também empresas multinacionais que sempre expõem tecnologias de ponta, reforçando seu caráter de vanguarda. A Agrishow não é apenas uma mostra de máquinas modernas — ela representa os pontos de conexão entre tecnologia, produção e desenvolvimento econômico. Sem máquinas não fazemos nada.
Francisco Matturro