Suposto hacker de Moro, preso em Ribeirão Preto, já foi acusado de estelionato e furto
Walter Delgatti Neto foi preso nesta terça-feira, 23, em Ribeirão Preto, na Ribeirania
Walter Delgatti Neto, um dos investigados por ter invadido o celular do Ministro da Justiça Sérgio Moro, já foi acusado de estelionato, falsidade ideológica e pela tentativa de furto de móveis.
Segundo a Polícia Federal, o “Vermelho", como Delgatti era conhecido, realizou os ataques aos celulares de Moro, e outros alvos, de um apartamento na Avenida Leão XIII, no bairro Ribeirania, Zona Leste de Ribeirão Preto.
Outros crimes
Em agosto de 2014, foi acusado de Delgatti tentar furtar objetos do apartamento mobiliado em que morava em São Paulo. A administradora do prédio notou a movimentação do caminhão de mudanças e acionou a polícia. Delgatti conseguiu fugir.
Já em 2015, ele foi acusado de estelionato ao comprar diversas mercadorias com o cartão de crédito de uma advogada de Araraquara. Segundo registros, ele teria comprado uma poltrona giratória, uma cabeceira, um jogo de lençol, quatro travesseiros e um conjunto de box.
Por fim, também em 2015, Delgatti foi preso em flagrante por falsificar uma carteira de estudante da Faculdade de Medicina da USP. No boletim de ocorrência, Delgatti afirmou que utilizava a carteira "para entrar em cinemas e pagar meia entrada, bem como para engrandecer perante meninas para pegá-las".
Na mesma acusação, Delgatti também respondeu por portar remédios de uso controlado e receitas em nome de pacientes. Na ocasião ele negou a revenda dos remédios e afirmou ser usuário deles.Ele foi condenado a dois anos de semiaberto pelo crime de falsificação dos documentos e absolvido do possível tráfico de medicamentos.
A mais recente ocorrência envolvendo o nome de Delgatti data de 2017. Ele acusou colegas de faculdade de o terem caluniado ao afirmarem que ele era um hacker que “desviava dinheiro de pessoas”.
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Foto: Arquivo Revide
