Bar intimado pela Prefeitura de Ribeirão  anuncia despedida nas redes sociais
Com direito a paródia de Henrique e Juliano, bar anuncia fechamento

Bar intimado pela Prefeitura de Ribeirão anuncia despedida nas redes sociais

Prédio na Presidente Vargas foi desapropriado para construção de corredores de ônibus

Após um embate com a Prefeitura de Ribeirão Preto, o Bar Ato, na Avenida Presidente Vargas, anunciou a "despedida" nas redes sociais, na noite de sábado, 2.

No dia 24 de outubro, a Prefeitura deu um prazo de 48 horas para que os proprietários paralisassem a atividade comercial e retirassem todos os pertences e equipamentos do local.

O decreto alertando que parte do estabelecimento precisaria ser desocupado foi publicado no início do ano, no dia 9 de fevereiro.

Onde, atualmente, funciona o bar, será construído um dispositivo de cruzamento da Avenida Antônio Diederichsen com a Presidente Vargas, além do alargamento das vias que servirá para o funcionamento dos corredores de ônibus.

Com direito a uma paródia da música "Quem pegou, pegou" da dupla Henrique e Juliano, o bar divulgou a despedida em seu perfil no Facebook e Instagram. "Não dá nem para acreditar, que o Bar Ato vai fechar [...] Quem bebeu, bebeu, bebeu, não bebe mais", diz um trecho da música.

Após a intimação, o advogado que representa os proprietários do Bar alegou que as obras do governo estavam atrasadas e que o estabelecimento seria fechado para "ficar vazio".

“O interesse público se sobrepõe ao privado, mas não podemos deixar o bar parado, as pessoas sem trabalhar e sem gerar renda para que a Prefeitura deixe o local vazio. Há também um cunho social e familiar das pessoas que trabalham lá”, afirmou o advogado Fábio Boleta ao Portal Revide na semana da intimação.

Antes do início do final de semana, a reportagem entrou em contato com a Prefeitura para saber o que poderia acontecer com o bar. Por meio de nota, a Secretaria de Obras Públicas informo que esteve no local e constatou que o estabelecimento não realizou a desapropriação, desobedecendo as ordens judicial e administrativa. A pasta aguardava orientação do setor Jurídico para tomar as providências necessárias.


Foto: Divulgação

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