Estudantes realizam manifestação em homenagem a adolescente morto em Ribeirão Preto
O crime chocou pais e alunos da Escola Estadual Thomaz Alberto Whately

Estudantes realizam manifestação em homenagem a adolescente morto em Ribeirão Preto

Cerca de 50 jovens participaram do ato, que também pediu pelo fim da violência e por mais segurança

Os alunos da Escola Estadual Thomaz Alberto Whately, localizada na Rua Marquês de Pombal, Zona Norte de Ribeirão Preto, realizaram uma manifestação em homenagem ao adolescente Brenner Bryan Alves Teixeira, que foi morto em um ponto de ônibus da Rua Silveira Martins no final da tarde desta quarta-feira, 21. 

O crime, cometido nas proximidades do local, chocou pais e alunos da escola estadual, que é considerada uma das mais importantes daquela região. No ato, vestidos de preto, os estudantes pediram pelo fim da violência e por mais segurança na região.
Polícia Militar acompanhou os adolescentes no ato
O estudante Sérgio Francisco dos Santos Neto, de 15 anos, diz que as pessoas precisam começar a cuidar dos jovens, pois eles são o futuro. “Matar o menino por causa de um celular é o fim do mundo. As pessoas precisam cuidar dos jovens. Se morrermos, o futuro se acaba junto. É muito triste ver um companheiro passar por isso. É uma dor, uma tristeza muito grande”, explicou o adolescente.
Valéria Iglesias e a filha acompanharam o ato
Valéria Iglesias, consultora de vendas, é mãe de uma aluna da escola. Em solidariedade ao garoto, ela decidiu acompanhar os manifestantes. “Perder um filho assim desta maneira é difícil. Eu me coloco no lugar da mãe dele. Um garoto cheio de sonhos e desejos. É revoltante e preocupante. Aqui na região ocorrem muitos assaltos e roubos, mas não se faz nada. Precisou acontecer isso para as pessoas começarem a pensar sobre o assunto. Estamos preocupados”.

A mãe de outra estudante também falou sobre o susto. “Eu e meu marido trazemos minha filha na escola, mas, quando não dá, ela precisa vir e voltar de ônibus. Como fica o sentimento agora? Está muito perigoso e eu não sei o que fazer. Minha filha tem 16 anos e conhecia o Brenner. Ela está completamente abalada”, falou Fabiana Braga, que é dona de casa.


Fotos: Pedro Gomes

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