Mesmo após fim do prazo para desocupação, bar diz que seguirá de portas abertas em Ribeirão
Advogado dos proprietários afirmou que não há sentindo desocupar o bar para que ele fique "vazio" por tempo indeterminado

Mesmo após fim do prazo para desocupação, bar diz que seguirá de portas abertas em Ribeirão

Prefeitura intimou os proprietários para que desocupem o lugar; vistoria será realizada nessa terça-feira, 29

O advogado que representa os proprietários do Bar Ato, em Ribeirão Preto, afirmou que o local seguirá de portas abertas até segunda ordem.

Na quinta-feira, 24, a Prefeitura deu um prazo de 48 horas para que os proprietários paralisem a atividade comercial e retirem todos os pertences e equipamentos do local.

O decreto alertando que parte do local precisaria ser desocupado foi publicado no início do ano, no dia 9 de fevereiro. No local onde, atualmente, funciona o bar, será construído um dispositivo de cruzamento da Avenida Antônio Diederichsen com a Presidente Vargas, além do alargamento das vias que servirá para o funcionamento dos corredores de ônibus.

O advogado Fábio Boleta afirmou que além de estarem atrasadas, a Prefeitura não encaminhou um cronograma de obras aos proprietários do estabelecimento.

“O interesse público se sobrepõe ao privado, mas não podemos deixar o bar parado, as pessoas sem trabalhar e sem gerar renda para que a Prefeitura deixe o local vazio. Há também um cunho social e familiar das pessoas que trabalham lá”, afirmou Boleta.

Por isso, a defesa entrou com pedido na Justiça para prorrogar por mais 100 dias o prazo de deixarem o local. O pedido ainda será julgado.

Prefeitura

Por meio de nota, a Secretaria de Obras informou que, por essa segunda-feira, 28, ser ponto facultativo, a vistoria no bar está marcada para esta terça-feira, dia 29. Informou ainda que as obras estão previstas para ter início já nesta semana.

Caso seja constatado o não cumprimento do edital de paralisação de atividade e desocupação do imóvel, a pasta afirmou que adotará medidas administrativas e admitidas por lei.

Na última semana, a Prefeitura disse que, desde o início da locação, os donos do estabelecimento estavam cientes de que todo o terreno seria desapropriado para viabilizar as obras de adequação viária, que permitirão uma ligação direta entre as avenidas Antônio Diederichsen e Itatiaia.


Fotos: Divulgação

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