Prefeitura de Ribeirão Preto quer que policiais militares ajudem a Guarda Municipal
A atividade delegada permite que policiais militares e civis trabalhem em horário de folga recebendo salário adicional

Prefeitura de Ribeirão Preto quer que policiais militares ajudem a Guarda Municipal

Município enviou para Câmara Municipal projeto que cria o Programa de Atividade Delegada, que utiliza policiais em horário de folga

A Prefeitura de Ribeirão Preto quer que policiais militares possam “fazer bicos” nas horas vagas para ajudar a Guarda Civil Municipal. O Executivo encaminhou para a Câmara Municipal um projeto para implantação do Programa de Atividade Delegada no município por meio de um convênio junto à Secretaria de Segurança Pública (SSP).

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A atividade delegada ocorre por meio de uma parceria da Prefeitura com a SSP, permitindo que policiais militares e civis trabalhem em horário de folga, mas recebendo salário adicional pago pelo município. Em média, a remuneração é de R$ 21,25 por hora de trabalho.

Ribeirão Preto já tem legislação que permite a parceria, datada de junho de 2013. Na ocasião, a ex-prefeita Dárcy Vera se mostrou entusiasmada com a medida e chegou a apresentar um projeto para instalação de diversas bases policiais no município com esse efetivo disponibilizado pela SSP.

A nova lei proposta pela Prefeitura também cria a gratificação por desempenho das funções de policiais militares que trabalharão para o município em seus dias de folga e prevê o combate as atividades de comércio ambulante irregular ou ilegal, de atividades que gerem poluição sonora, áreas públicas utilizadas indevidamente, atividades irregulares de transporte clandestinos e outras ações.

A superintendente da Guarda Municipal, Mônica Noccioli, afirma que a parceria é necessária em razão do baixo efetivo da GCM no município – atualmente, a Guarda conta com 200 agentes. “Vai somar forças para atuar na segurança da nossa cidade. Nosso efetivo está aquém da necessidade que a cidade precisa, e ela nos vem ajudar em nossas necessidades”, comenta Mônica.

Quem também demonstrou interesse em contar com o efetivo foi o diretor da Fiscalização Geral de Ribeirão Preto, coronel Antonio Carlos Muniz, que espera que a nova função ajude na segurança dos agentes de fiscalização do município e espera contar com, ao menos, 12 policiais.

“Eles ajudarão no combate do comércio ilegal no Centro, invasão de terrenos e para acompanhar na lacração de estabelecimentos e áreas com problemas de invasão. Nisso, a PM vai nos ajudar bastante. Atualmente, nosso grande problema é o risco físico a que nós estamos sujeitos”, destacou Muniz.


Foto: Pedro Gomes/Arquivo Revide

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