Prefeitura não tem equipamentos básicos para operação Tapa-buracos
Serviço feito na cidade não é eficaz e não atende normas técnicas do DER; secretário admite problemas
A falta de equipamentos adequados faz com que a Operação Tapa-buraco não seja eficaz em Ribeirão Preto. A Prefeitura não possui máquinas capazes de corrigir rachaduras nas vias, o que faz com que apenas o serviço emergencial seja realizado.
O fato foi confirmado pelo próprio secretário da Infraestrutura, Alexandre Betarello, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura as irregularidades nos serviços executados pela operação Tapa-buracos.
Ele esclareceu que existem dois procedimentos para a recuperação do pavimento asfáltico, sendo o remendo o mais correto -que é o realizado com recorte e com maior durabilidade-, e o reparo emergencial –feito somente para atender questões mais críticas e urgentes de segurança viária.
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As quatro equipes possuem apenas um rolo compactador e não têm compressor de jato de ar, o que impossibilita que os serviços sejam executados conforme as normas técnicas do Departamento de Estradas e Rodagem (DER).
O secretário informou ainda que, após alguns meses sem nenhum contrato com empresas para a prestação deste serviço, a Prefeitura realizou processo licitatório no valor de R$ 3,2 milhões para contratação de empresa que assumirá a responsabilidade pelo Tapa-buracos, realizando o serviço de forma adequada, com recorte do buraco antes de receber a massa asfáltica.
Uma diligência, com data ainda a ser definida, será feita para acompanhar o trabalho.
O que diz a Prefeitura
A Secretaria de Infraestrutura esclarece que já providencia a contratação de empresa que será responsável pelo serviço emergencial de Tapa-buracos para fevereiro. Será estipulado que a empresa tenha os equipamentos adequados, entre eles o compressor de jato de ar.
A Prefeitura informou, ainda, que trabalha no recapeamento asfáltico da cidade. Em 2019 já concluiu as obras de recape nos bairros Jardim Ana Maria, Califórnia e Centro e executa o recapeamento de 13 quilômetros das principais vias de acesso do bairro Cândido Portinari.
Foto: Luan Porto
