
Regulamentação do calçadão terá audiência pública
Reunião deve acontecer em um mês, por convocação de CEE da Câmara; entrega das obras deve acontecer no final do primeiro semestre
Uma audiência pública a ser marcada em cerca de um mês discutirá a regulamentação do calçadão, cujas obras devem ser entregues, finalmente, no final do primeiro semestre. A decisão foi tomada na tarde desta quinta-feira, 14, durante audiência da Comissão Especial de Estudos (CEE) que analisa a regulamentação do local.
Na reunião, os vereadores Genivaldo Gomes (PSD-presidente da CEE) e Gláucia Berenice (PSDB), ouviram o depoimento do secretário municipal de Obras Públicas, Abranche Fuad Abdo. Por sugestão de Gláucia, a audi~encia pode ser realizada no auditório Meira Júnior, do Theatro Pedro II.
A intenção dos vereadores é convidar representantes das secretarias de Planejamento e Gestão Pública, Obras Públicas, da Fiscalização Geral, Vigilância Sanitária, Transerp, Conselho de Segurança (Conseg), Associação Comercial e Industrial (Acirp), Sindicato do Comércio Varejista (Sincovarp) e Associação de Moradores e Comerciantes do Centro (Amec).
“Na audiência pública podemos discutir todos os problemas e produzir uma lei que regulamente o uso do calçadão. Vamos reunir o governo e a população para debater o que pode ser feito”, disse Genivaldo. Os interessados também poderão fazer sugestões por escrito, antes da realização da audiência pública.
Mais 40 dias
Segundo o secretário Abranche, em mais 30 ou 40 dias os postes do calçadão serão retirados. Depois será a vez de finalizar a colocação de bancos e providenciar a limpeza para a entrega. As tampas de caixas de visita também terão que ser trocadas, porque foram danificadas por veículos pesados que precisam transitar no calçadão.
“Também temos que discutir se colocaremos ou não os sombreiros. A intenção é dar conforto, mas já recebemos questionamentos porque os equipamentos podem tirar a visibilidade das câmeras de segurança”, disse Abranche. Ele afirmou que será feita uma reunião para discutir o assunto. “Se o consenso for o de não colocar os sombreiros eles não serão colocados e faremos um desaditamento para descontar o valor”.
Foto: Silvia Morais / Câmara Municipal