Eficácia da vacinação
Queda no número de mortes e internações acompanhou aumento da cobertura vacinal em Ribeirão Preto
*Matéria publicada na edição 1096 da revista Revide.
A vacinação se mostrou a principal arma no combate à pandemia da Covid-19. Aliada às medidas de segurança, como o uso de máscara e o distanciamento social, a aplicação do imunizante em Ribeirão Preto auxiliou na redução do número de óbitos e de casos graves da doença. Até a última atualização do boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, a cidade acumulava 118.857 casos da doença e 3.031 mortes.
Até a terça-feira, dia 18, a ocupação nos leitos de UTI exclusivos para a Covid-19 era de 68%. Dos 32 leitos disponíveis no município, 22 estavam ocupados. A ocupação nos leitos de enfermaria seguia o mesmo patamar, dos 65 oferecidos, 45 estavam com pacientes; ocupação de 69%. No auge da pandemia, em 2021, o município dispunha de quase 300 leitos. Mesmo assim, atingiu 100% de ocupação.
Desde o início do ano, a variante Ômicron se tornou a cepa predominante no Estado de São Paulo. Segundo boletim epidemiológico da Rede de Alerta das Variantes do SARS-CoV-2, coordenada pelo Instituto Butantan, das amostras testadas entre o dia 25 de dezembro e o dia 1º de janeiro de 2022, a Ômicron respondia por 90% dos casos positivos. Somente na primeira quinzena de janeiro, foram registrados 3.874 casos confirmados em Ribeirão Preto. O número é três vezes maior do que o registrado durante todo o mês de dezembro.
O aumento do número de casos forçou o município a tomar novas medidas para conter o vírus e reacendeu o alerta na população. Apesar de mais transmissível, a nova variante tem se mostrado menos letal do que as anteriores. Especialistas acreditam que isso se deve ao aumento da cobertura vacinal. A curva de mortes por Covid-19 é inversamente proporcional ao aumento de pessoas vacinadas com as duas doses.
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Foto: Guilherme Sircili/Prefeitura de Ribeirão Preto
