Governo de São Paulo anuncia 3ª dose da vacina contra Covid-19 a partir de setembro
Segundo o governador João Doria, dose de reforço será administrada em pessoas com mais de 60 anos
Em coletiva de imprensa do Governo de São Paulo nesta quarta-feira, 25, no Palácio dos Bandeirantes, o governador João Doria (PSDB) anunciou que o Estado de São Paulo começará a administrar a terceira dose da vacina contra Covid-19 a partir do dia 6 de setembro em pessoas com mais de 60 anos de idade.
“Para aumentar a proteção do público, das pessoas com mais de 60 anos e mais suscetíveis aos efeitos da Covid-19, o Estado de São Paulo vai iniciar a terceira dose da vacina a partir do dia 6 de setembro. Um público estimado em cerca de 900 mil pessoas.”, explicou João Doria durante a coletiva.
O doutor Paulo Menezes, coordenador do Comitê Científico de São Paulo, também comentou a importância da dose de reforço, frente ao avanço da variante Delta no Estado.
“Temos em São Paulo uma situação de melhora progressiva dos indicadores, mas também temos uma preocupação muito importante, especialmente com a presença crescente da variante Delta, em nossa população. Em outros países, mesmo com boa cobertura vacinal, a variante se espalhou, se tornou dominante e, portanto, neste momento, entendemos que este é um passo a mais na segurança da população mais vulnerável”, explicou Paulo Menezes.
O coordenador executivo do Comitê, João Gabbardo, também comentou a dose de reforço. “Sabemos que, pela experiência de outros países, o enfrentamento desta variante se dá de forma mais positiva quando as pessoas já estão com o esquema vacinal completo. Neste momento, é fundamental anteciparmos a segunda dose das vacinas e também a dose de reforço”, disse o coordenador João Gabbardo.
Reforço e redução
Nesta quarta-feira, 25, o Ministério da Saúde também anunciou que dará início a aplicação da dose de reforço da vacina contra Covid-19 a partir da segunda quinzena de setembro, para indivíduos imunossuprimidos que tomaram a segunda dose há 28 dias e para indivíduos com mais de 70 anos, vacinados há seis meses.
“A imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer, ou de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral da Janssen ou da AstraZeneca”, diz a postagem nas redes sociais do ministério.
A pasta também anunciou a redução no intervalo entre as doses da Pfizer e da AstraZeneca de 12 para 8 semanas, e esclareceu que as decisões foram tomadas em conjunto com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), com o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e a Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (Cetai).
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Foto: Divulgação / Governo do Estado de São Paulo
