Ribeirão tem 92,93% de ocupação nos leitos das UTI's Covid-19 nesta terça-feira, 18
Ao todo, são 312 leitos destinados ao tratamento de pacientes com quadro grave de coronavírus e 289 deles estão ocupados
Ribeirão Preto tem 92,93% de ocupação nos leitos da Unidades de Terapia Intensiva (UTI) Covid-19 na manhã desta terça-feira, 18. São 311 leitos destinados ao tratamento de pacientes com coronavírus, mas 289 deles estão ocupados, e em 206 os respiradores estão ligados para auxiliar na oxigenação dos pulmões desses pacientes.
Na tarde desta segunda, 17, a Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto fez um alerta para o crescimento muito acentuado de novos casos e internações por Covid-19 na cidade.
Na quinta-feira, 15, a rede municipal possuía 92 pacientes internados nos polos Covid e UPAs, sendo que destes, 13 estavam intubados. Esse número de pacientes em ventilação artificial subiu diariamente para 27 nesta segunda feira. "Evidentemente, este aumento tem relação com o aumento da circulação das pessoas e o número de aglomerações evidenciados nos últimos 15 dias", alertou a secretaria.
Ainda de acordo com a pasta, o sistema de saúde, público e privado, se encontra sobrecarregado, com o agravante do aumento também consistente em toda a Diretoria Regional de Saúde (DRS XIII). Até a noite do domingo, 16, no sistema do Estado de São Paulo de Regulação Médica, a fila de espera por vagas era de 192 casos, sendo 142 de Ribeirão Preto e 70 da região.
Ocupação
As enfermarias Covid-19 têm 383 leitos, mas 326 estão ocupados com pacientes internados em estado grave da doença, e em sete desses leitos os respiradores estão em uso, segundo os dados atualizados da plataforma leitoscovid.org às 11h30 desta terça-feira, 18.
Os hospitais públicos têm a capacidade máxima de atender 159 pacientes nos leitos das UTI’s Covid-19, porém, 153 desses leitos estão ocupados, e em 122 os respiradores estão em uso. Já nas enfermarias, dos 202 leitos, 179 estão ocupados, e em sete deles os respiradores estão em uso.
Nas UTI’s Covid-19 dos hospitais privados, 106 dos 122 leitos estão ocupados, e em 84 os pacientes usam respirados. Nas enfermarias não há respiradores em uso, mas dos 150 leitos para tratamento, 119 estão ocupados com pacientes internados.
No hospital filantrópico não tem respiradores em uso, mas os 30 leitos estão ocupados. Na enfermaria também não tem respiradores ligados, mas apenas dois dos 30 leitos estão disponíveis para atender pacientes com coronavírus.
100% de ocupação
No Hospital das Clínicas (HC), todos os 57 leitos da UTI estão ocupados, e 47 dos pacientes usam respiradores. Os 21 leitos da Unidade de Emergência do HC estão ocupados, e em 19 deles os pacientes estão com respiradores. O único leito da enfermaria Covid-19 está ocupado e o paciente usa respirador.
O Hospital São Paulo não tem respiradores em uso, mas os quatro leitos para tratamento de pessoas com coronavírus estão ocupados. Da mesma forma, a Unimed tem 100% de ocupação dos leitos, e em todos, os 21 os pacientes usam respiradores.
Todos os 12 leitos do Polo Covid da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Treze de Maio estão ocupados, e nenhum paciente usa respirador. Na enfermaria também há 100% de ocupação dos leitos, sendo 67 leitos para tratamento da doença, mas sem respiradores em uso.
No Polo Covid 2 da UPA Central, não há respiradores em uso, mas os nove leitos da UTI estão ocupados.
Geral
Desde o início da pandemia da Covid-19 em Ribeirão Preto, até esta manhã, foram confirmados 75.265 casos de pessoas com coronavírus. Desse total, 69.219 pessoas se recuperaram, mas 2.008 pessoas morreram em decorrência da doença.
"As medidas de restrição que, estão sendo persistentemente solicitadas por todas as autoridades sanitárias no Brasil e em Ribeirão Preto e parcialmente respeitadas pela população levam, mais uma vez a esta situação. [...] Por fim, reforçamos a necessidade do respeito à proteção individual, o uso de máscara e a higienização das mãos. Sobretudo, necessitamos da colaboração de todos para evitarem aglomerações, para com estas medidas, possamos avançar na vacinação na nossa cidade", alertou a Secretaria de Saúde.
Segundo a Prefeitura, todos os pacientes moderados e graves atendidos nos polos Covid e UPAs do município estão recebendo as medidas necessárias para o tratamento das fases iniciais da doença, e serão transferidos para os hospitais respeitando as decisões dos médicos plantonista, com base na gravidade de cada caso e necessidades individuais de cada paciente.
O município levou 10 meses para atingir a milésima morte, registrada em janeiro de 2021. Porém, foram precisos apenas quatro meses para alcançar a marca de duas mil vidas perdidas.
Imagem: Revide
