10 coisas que você não sabe sobre o Theatro Pedro II
10 coisas que você não sabe sobre o Theatro Pedro II

10 coisas que você não sabe sobre o Theatro Pedro II

Nem todo mundo conhece a história do Centro de eventos, por isso o Portal Revide separou uma lista inédita com detalhes surpreendentes

O Theatro Pedro II é o ponto turístico mais importante de Ribeirão Preto. O local representa grande parte da história da cidade. Em 2017, o lugar comemora 90 anos do início de suas obras em 1927. Confira algumas curiosidades sobre o centro de espetáculos que você não faz ideia.

1. Com um espírito empreendedor, João Meira Júnior, advogado à frente da Cervejaria Paulista na época, atual Estúdios Kaiser, foi o responsável por construir o Theatro Pedro II. Ele construiu o teatro e o prédio Meira Júnior e estas foram as primeiras construções de cimento armado no interior do Estado.

2. Com a concretização do projeto e a inauguração do Pedro II, o Theatro fez com que Ribeirão Preto entrasse para o universo da “belle époque” - foi um período de cultura cosmopolita na história da Europa que começou no fim do século XIX (1871) e durou até a eclosão da Primeira Guerra Mundial em 1914. A expressão também designa o clima intelectual e artístico do período em questão. Foi uma época marcada por profundas transformações culturais que se traduziram em novos modos de pensar e viver o cotidiano.

3. No Quarteirão Paulista, o projeto estrutural foi realizado por Fritz Hans Urlass. O primeiro edifício a ficar pronto foi o prédio do Hotel Palace, depois o Theatro Pedro II e, por último, o edifício Meira Júnior. O início das obras ocorreu no final de 1927.

4. Entre os nomes sugeridos para o Theatro estavam Pedro Álvares Cabral, Carmem Miranda, Lamartine Babo e Ruy Barbosa. Mas foi apenas Pedro II que teve o aval do empresário Meira Júnior.

5. O Theatro possui cerca de 200 pontos cegos. Estes são os locais onde o espectador se senta e não vê nada ou tem uma visão parcial do palco. A maioria deste locais fica nos últimos níveis.

6. O Theatro Pedro II foi inaugurado em 8 de outubro de 1930. Ele conta com 5.8 mil metros quadrados em área total, tem 30 metros de altura. Sua capacidade atual permite 1580 lugares sendo 24 camarotes coletivos, seis camarotes proscênios, quatro camarins coletivos, cinco camarins individuais, três galerias e quatro banheiros por andar. Após a reforma, o Pedro II passou a ser o 2° maior teatro do estado de São Paulo e o 3º maior teatro de ópera do Brasil.

7. Após o incêndio, foram instalados 780 bicos de sprinklers – pequenos chuveiros acionados automaticamente quando a temperatura do local fica elevada demais. O Pedro II também está equipado com 20 hidrantes duplos e 93 extintores, além de uma porta corta-fogo localizada entre o palco e a plateia.

8. Na década de 1990, o Brasil não fabricava elevador de orquestra e não havia elevadores comuns com pistão que empurravam o equipamento para cima. Devido às limitações do prédio, não foi possível utilizar elevador com cabos – esse modelo ocuparia mais espaço do que o disponível e seria necessário estender a fachada do teatro. Diante dessas limitações, uma empresa da Inglaterra foi contratada para trazer os elevadores.

9. O valor de um carro popular de 1992 – US$ 7.000 na época – foi a quantia paga pelo famoso lustre desenhado pela artista plástica Tomie Ohtake que embeleza o teto do Theatro Pedro II, lembra o engenheiro civil Hélcio Elias Filho, da Jábali Aude, que fez parte do projeto de restauração e modernização de um dos principais patrimônios de Ribeirão Preto.

10. Suas cores não foram escolhidas aleatoriamente. A seleção de tintas tinha como objetivo recuperar o projeto original, de acordo com as orientações do Condephaat. A retirada de placas revelou, para os restauradores, máscaras, frisos e cores originais. 


Foto: Ibraim Leão

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