China e Estados Unidos são os principais parceiros comerciais da região
China e Estados Unidos são os principais parceiros comerciais da região

China e Estados Unidos são os principais parceiros comerciais da região

Nos últimos 12 meses, região administrativa de Ribeirão Preto aumentou a participação no mercado nigeriano exportando US$ 100 milhões em produtos

Embora apresentem queda no valor referente à participação na importação de produtos da região administrativa de Ribeirão Preto, a China e os Estados Unidos ainda são os principais países na parceria comercial com a cidade. De junho de 2015 à maio de 2016, os dois países juntos consumiram mais de US$ 200 milhões em itens produzidos na região.

Diferente das duas maiores potências econômicas, que apresentaram leve queda nos últimos três anos, a Nigéria aumentou a sua participação no mercado regional. De US$ 20 milhões investidos em 2014, o país gastou aproximadamente US$ 100 milhões de junho de 2015 a maio de 2016.

Ribeirão Preto 

Em Ribeirão Preto, a Colômbia, assim como a Nigéria, apresentou crescimento. Países como Venezuela e Argentina têm perdido relevância nas exportações de Ribeirão Preto nos últimos três anos.

Os dados foram apresentados pelo Boletim Comércio Exterior, elaborado pelos pesquisadores do Centro de Pesquisa em Economia Regional (CEPER) e Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O levantamento compara o desempenho das exportações para principais destinos nos últimos 12 meses – até maio de 2016 – com os mesmos períodos de anos imediatamente anteriores. O estudo aponta quais os principais mercados importadores de produtos do município de Ribeirão Preto e sua região administrativa bem como do Estado de São Paulo e nacional.

Os pesquisadores afirmam no boletim que, no atual cenário de crise interna, as exportações seriam uma importante alternativa à queda na desaceleração do mercado consumidor interno. Por outro lado, eles classificam o cenário internacional como fraco e incerto, sem força para estimular o crescimento da economia brasileira. “Para que a demanda externa possa ser um motor importante do crescimento, é fundamental que o câmbio do dólar permaneça em um nível entre R$ 3,50 e R$ 4,00”, afirma o coordenador do boletim, Luciano Nakabashi, professo do Departamento ode Economia da FEA-RP/USP.


Foto: Reprodução

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