Em 2016, região de Ribeirão recebeu US$ 81,8 milhões em investimento
Indústria alimentícia e varejo são os principais captadores de recurso na região
Em 2016, foram apurados US$ 8 bilhões de investimentos anunciados para o Estado de São Paulo, desses, US$ 81,8 milhões tiveram como destino Ribeirão Preto, como revela Pesquisa de Investimentos Anunciados (Piesp), da Fundação Seade, divulgada na última semana.
Em Ribeirão Preto, os principais destaques ficaram por conta da indústria, que recebeu aportes de US$ 71,6 milhões para ampliação de uma fábrica de rações, e outros US$ 7,9 milhões para uma loja de materiais de construção. Respectivamente, esses setores, no município, abocanharam 5% e 6% de todos os investimentos despendidos no estado.
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Na vanguarda da educação
No município, o único da região que recebeu investimentos levantados pela pesquisa, também se destacam os setores de saúde, bebidas, de educação, hotelaria, tecnologia e energia. Mesmo assim, a região de Ribeirão Preto é apenas a sétima em todo os estado que recebeu recursos, atrás de São Paulo (US$ 3 bilhões, na região metropolitana), Campinas (US$ 1,4 bilhões, na RM), Vale do Paraíba (US$ 358 milhões, na RM), Sorocaba (US$ 337 milhões, na RM), Baixada Santista (US$ 267 milhões) e região de Barretos (US$ 119 milhões).
Dos recursos totais divulgados ao longo do ano no Estado, 40,4% (US$ 3,3 bilhões) referem-se a investimentos em infraestrutura, 39,9% (US$ 3,2 bilhões) direcionaram-se aos serviços, 17,5% (US$ 1,4 bilhão) à indústria e 2,0% (US$ 157,5 milhões) ao comércio e os 0,2% restantes (US$ 15,0 milhões) vincularam-se a outros setores.
A maioria das inversões em infraestrutura destinou-se ao saneamento básico (US$ 1,9 bilhão).
Quase dois terços dos recursos contabilizados no setor de serviços dividiram-se entre as atividades imobiliárias (US$ 1,0 bilhão) e os serviços financeiros (US$ 915,2 milhões).
Na indústria, mais de 64% do montante total está relacionado a três subsetores: automotivo (US$ 384,2 milhões), produtos alimentícios (US$ 289,5 milhões) e minerais não metálicos (US$ 232,5 milhões).
Foto: Pixabay
