Exportação de açúcar cresce 10% na região de Ribeirão Preto
A alta se deve à queda do preço do açúcar

Exportação de açúcar cresce 10% na região de Ribeirão Preto

De acordo com novos dados da Ceper/Fundace, produto continua sendo o principal item de exportação da Região Administrativa da cidade, ultrapassando U$ 850 milhões

O açúcar se mantém como o principal produto de exportação da Região Administrativa de Ribeirão Preto (RARP), de acordo com o boletim da Ceper/Fundace de outubro de 2017. O novo levantamento apontou um aumento de 10% do valor exportado do produto nos últimos 12 meses.

A alta se deve principalmente à queda do preço do açúcar, que foi cerca de 7% do peso exportado em relação ao ano passado. Os açúcares de cana ou de beterraba e sacarose pura corresponderam a 850 milhões de dólares em exportação para a região, no período de outubro de 2016 a setembro de 2017.

"No país em geral, nota-se expressivo aumento nos valores exportados de todos os itens, com exceção de carne, que teve seu valor exportado mantido praticamente no mesmo patamar”, explica o pesquisador do Ceper e coordenador do estudo, Luciano Nakabashi.

Sertãozinho continua sendo o município com a maior participação nas exportações da Região Administrativa, responsável por quase metade do valor exportado de açúcar (398 milhões de dólares). Porém, houve uma queda de 84% na exportação do álcool etílico, comparado aos últimos 12 meses, devido à baixa quantidade exportada do produto.

Já Ribeirão Preto, se destaca na exportação da soja e derivados, minérios de estanho e derivados e itens relacionados à alimentação de animais. Apesar da exportação de instrumentos e equipamentos para a saúde humana e animal ter perdido posições no ranking, por conta da queda de valor, ela se mantém como uma das cinco principais da cidade.

Em números do Estado de São Paulo, houve um aumento de 42% no valor exportado de óleos brutos de petróleo. Açúcar e automóveis também apresentaram variações positivas, com 18% e 22%, respectivamente. Veículos aéreos sofreram redução de 11%, enquanto sumo de frutas teve uma queda de 8%.

Confira o Boletim Completo no site da Fundace.


Foto: Pixabay

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