Previdência privada é opção para complementar renda no futuro

Previdência privada é opção para complementar renda no futuro

Antes de começar a investir, o trabalhador precisa escolher o plano é preciso considerar alguns aspectos

*Conteúdo Publieditorial enviado por Experta mídia

A Reforma da Previdência, aprovada pelo Congresso em novembro de 2019 e que já começou a vigorar no mesmo ano, promoveu mudanças importantes em relação aos benefícios e o tempo de serviço.

Com a nova regra, a idade mínima para se aposentar é de 62 anos para as mulheres e 65 para os homens, tanto para trabalhadores da iniciativa privada como para os servidores públicos.

Deixa de existir também a possibilidade de se aposentar apenas pelo tempo de contribuição.

Com esse cenário à frente, a busca pela previdência privada surge como uma opção para os trabalhadores que não desejam contar apenas com o benefício público e querem garantir um futuro mais tranquilo.

Como funciona a previdência privada

Os planos de previdência privada são oferecidos por bancos e corretoras de valores e são fiscalizados pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). Eles não têm ligação com o INSS.

Esse tipo de investimento é composto por duas fases; na primeira, o trabalhador acumula o montante, que pode ser depositado mensalmente ou de uma vez. Após anos acumulando, o investidor tem acesso ao valor acrescido dos juros acumulados na fase de resgate. Esse resgate pode ser feito de uma única vez ou parcelado, como o beneficiário escolher.

A previdência privada é mais flexível que a aposentadoria do INSS, pois o beneficiário pode escolher o valor do aporte mensal e, caso não consiga fazer o depósito todo mês, poderá fazer quando tiver o dinheiro disponível. Em relação aos valores, há planos em que o valor mínimo para aplicar é de R$ 35.

Mesmo não sendo obrigatório o depósito mensal, especialistas recomendam regularidade nos depósitos, o que faz grande diferença no valor final do montante. Outro ponto distinto em relação à previdência pública é que, caso o trabalhador desista do plano de previdência, ele pode resgatar o valor que já foi depositado com as devidas deduções de impostos e taxas envolvidos.

Qual é o melhor plano de previdência privada?

Antes de começar a investir, o trabalhador precisa escolher o plano é preciso considerar alguns aspectos: a categoria do plano, o tipo de tributação e a estratégia de gestão.

Há duas diferentes categorias do plano de previdência privada: o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre). O primeiro é destinado aos trabalhadores que não realizam a declaração do Imposto de Renda ou, se o fazem, utilizam o modelo simplificado. Nessa opção, o imposto é cobrado apenas sobre o rendimento no momento do resgate.

Já o PGBL é destinado a quem entrega a declaração completa do imposto de renda. A Vantagem é que ele permite abater até 12% da renda bruta anual na declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) do ano subsequente. Assim, mesmo para quem declara pelo formulário completo e quer depositar mais de 12% da renda dever depositar o valor adicional em um VGBL.

Além de escolher entre VGBL e PGBL, deve-se optar por um dos dois modelos de tributação: o regressivo ou progressivo. Na tabela regressiva, a cobrança do imposto vai diminuindo conforme o passar do tempo, ou seja, se o beneficiário for realizar a retirada do dinheiro dez anos depois ou mais, o arcará com a alíquota de 10%.

O modelo progressivo destina-se para as pessoas que ainda não sabem quanto tempo deixarão o dinheiro no plano de previdência ou se vão resgatar o valor em menos de dez anos. Neste caso, a alíquota do tributo oscila conforme o valor do benefício a ser recebido, variando de zero (para recebimento de até R$ 1.903,98) a 27,5% (para rendas acima dos R$ 4.664,68)   

Planos de previdência fechados

Há um outra opção de plano de previdência destinada apenas aos trabalhadores de determinadas empresa ou categoria ou entidades de classe. São os chamados planos de previdência fechados. Nesse caso, os planos não tem fins lucrativos, o que os torna mais baratos e, muitas vezes, não há cobrança de taxa de administração.


Foto: Usplash (imagem ilustrativa)

Compartilhar: