Revendedores de combustíveis explicam sobe e desce de preços nos postos
Segundo o Núcleo Postos Ribeirão Preto, a tendência é que a situação se equilibre nos próximos dias

Revendedores de combustíveis explicam sobe e desce de preços nos postos

Atualizações variam segundo valor praticado pelas distribuidoras

Recentes acontecimentos ocorridos em nível nacional impactaram no preço dos combustíveis, como a volta da alíquota residual de PIS e Confins, a volta da alíquota residual de ICMS sobre o etanol no Estado de São Paulo, e, no início da tarde de sexta-feira, 30, nova redução do preço da gasolina anunciada pela Petrobrás. 

 

O Núcleo Postos Ribeirão Preto, grupo setorial que reúne 85 revendedores da cidade, divulgou nota explicando que o litro da gasolina, que teve aumento de R$ 0,34 centavos (PIS/Cofins) na quinta, 29, nesta sexta  sofreu redução de R$ 0,14 centavos (anunciada pela Petrobras, das refinarias para as distribuidoras), o que deve refletir, nas bombas, em uma redução de R$ 0,10 centavos/litro, já descontando a adição obrigatória de 27% de etanol misturados à gasolina fornecida aos revendedores. Segundo o Núcleo, quando gasolina chega na distribuidora esta efetua a mistura obrigatória do etanol, para, só depois, entregar aos postos.

 

Com relação ao etanol o litro, que já tinha tido aumento de R$ 0,22 centavos (PIS/Cofins) na quinta, na sexta sofreu aumento de mais R$ 0,07 centavos por conta da nova alíquota de ICMS (retomada pelo Governo de SP), resultando em um aumento consolidado de aproximadamente R$ 0,29 centavos/litro, a partir deste sábado, 1/7, que deve ser refletido nas bombas nos próximos dias.

 

Já o diesel não sofreu qualquer alteração.

 

Fernando Roca, presidente do Núcleo Postos RP, esclareceu que, para cima ou para baixo, os postos revendedores atualizam seus preços de acordo com o valor praticado pelas distribuidoras para o posto revendedor. “Esse sobe e desce de preços, em um intervalo de poucas horas, acaba gerando confusão no mercado e dificulta o entendimento por parte do consumidor final. Mas a tendência é de que tudo vá se equilibrando”, afirmou.

 

Roca também destaca a importância de o consumidor continuar atento à paridade. “Se o preço do etanol corresponder a, no máximo, 70% do preço da gasolina, o etanol será mais vantajoso”, finaliza.

 

 


Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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