Ribeirão Preto registra queda na arrecadação de impostos federais
Ribeirão Preto registra queda de 9,6% na arrecadação de impostos federais

Ribeirão Preto registra queda na arrecadação de impostos federais

Município arrecadou aproximadamente 10% menos impostos; queda é superior ao índice regional, que apresentou déficit de 5% em maio

Ribeirão Preto registrou queda de 9,6% na arrecadação de impostos federais em maio de 2016 em comparação com o mesmo mês de 2015. É o que mostra o Boletim Termômetro Tributário do Ceper/Fundace, desenvolvido por pesquisadores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP/USP), com base em dados divulgados pela Receita Federal.

Com exceção do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), que apresentou crescimento modesto de 0,1%, as demais rubricas analisadas apresentaram quedas em suas arrecadações, que foram de 16% para COFINS, 11,1% para o PIS/PASEP, 10,3% para o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), 5,9% para o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) e 0,4% para a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

A região de Ribeirão Preto também registrou queda na arrecadação. Em maio, os municípios arrecadaram o total de R$ 271,209 milhões, montante 5% inferior ao registrado em maio de 2015. Quase todas as rubricas sofreram variações negativas, sendo possível notar, particularmente, queda na arrecadação do PIS/PASEP e da COFINS, em 6,7% e 6,3%, respectivamente.

A queda na arrecadação, como analisam os pesquisadores, foi motivada pelo desempenho da economia, evidenciado pelo comportamento dos principais indicadores macroeconômicos que afetam diretamente a arrecadação dos diversos tributos, ou seja, a recessão da economia brasileira continua sendo o principal motivo de queda na arrecadação de impostos.

Segundo o IBGE, a produção industrial apresentou uma variação nula entre abril e maio de 2016, o que mostra a ausência de recuperação do setor. Comparado a maio do ano passado, a indústria apresentou retração de 7,8% no mesmo período deste ano e em doze meses, a queda acumulada é de 9,5%. Conforme mencionado em edições anteriores do Termômetro Tributário do Ceper/Fundace, as indústrias de bens de capital e de bens de consumo durável têm apresentado os piores indicadores.


Foto: Divulgação

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