Setor de serviços é o que gera mais empregos em Ribeirão Preto
Indústria, extrativa mineral e agropecuária também contrataram mais do que demitiram neste ano

Setor de serviços é o que gera mais empregos em Ribeirão Preto

Por dia, 21 vagas foram criadas por empresas prestadoras de serviço na cidade, neste ano

O setor de prestação de serviços é o que gera mais empregos em Ribeirão Preto, segundo dados do Ministério da Economia. Levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostrou que, de janeiro a maio deste ano, foram 21 vagas formais criadas por dia em empresas do setor na cidade. No total, foram gerados 3.150 empregos com carteira assinada no segmento em Ribeirão Preto neste ano.

Líder em contratações, o setor ajudou a manter o saldo de empregos na cidade neste ano, e é um dos quatro que mais contratou do que demitiu profissionais desde janeiro. O setor de extrativa mineral, que teve saldo de nove empregos, indústria (com 12 vagas geradas) e agropecuária (saldo de 57 empregos), completam a lista. 

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Já os setores do comércio, que fechou 607 postos de trabalho, construção civil, que fechou 97 vagas, e administração pública, com 13 empregos fechados neste ano, puxaram o resultado para baixo. Com isso, todo o mercado de trabalho na cidade registrou a geração de 2.459 empregos de janeiro a maio deste ano, com 43.485 contratações e 41.026 demissões. 

O saldo de empregos é 19% inferior ao registrado no mesmo período de 2018, quando, entre contratações e demissões, foram geradas 3.052 vagas de trabalho com carteira assinada na cidade. “Se compararmos a situação do emprego na cidade com o restante do país, o saldo é favorável. A geração de empregos formais voltou ao nível médio pré-crise, de cerca de 6 mil vagas geradas por ano, com uma distribuição entre os setores da economia similar ao observado entre 2012 e 2014. Esse fato se destaca ainda mais se considerarmos que o país não apresenta sinais de que a recuperação econômica ocorrerá de maneira significativa em 2019”, disse o economista Gabriel Couto, da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp).
 


Foto: Luan Porto

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