Escolas de ensino fundamental de Ribeirão terão coordenadores pedagógicos
Todas as escolas de ensino fundamental de Ribeirão terão coordenadores pedagógicos

Escolas de ensino fundamental de Ribeirão terão coordenadores pedagógicos

Atualmente o município tem apenas três profissionais para 31 unidades

A secretária municipal de Educação de Ribeirão Preto, Suely Vilela, anunciou nesta quinta-feira, 27, que todas as 31 escolas municipais de ensino fundamental do município contarão com coordenadores pedagógicos – hoje existem apenas três desses profissionais, sendo que um deles deve se aposentar ainda em 2017.

O anúncio foi feito no balanço dos primeiros meses de Suely à frente da pasta, que apresentou informações como a criação de vagas em creches, contratação de profissionais para o setor da educação e a ampliação do número de estudantes que ficam mais tempo nas escolas. O objetivo da secretária é que o município apresente melhora nas notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Para que os novos coordenadores sejam contratados, o município vai precisar que a criação de 23 vagas seja aprovada pela Câmara Municipal – isso porque a prefeitura já tem seis postos disponíveis, além de outros dois profissionais que já atuam. Os ocupantes destes cargos já foram selecionados em concurso público. Suely garante, que assim que as novas vagas forem aprovadas pela Câmara, iniciarão as atividades.

"É mais uma conquista da educação municipal, fundamental para o andamento do desenvolvimento da educação no município. O coordenador é necessário para por em prática os três eixos do ensino: gestão de aprendizagem, acompanhamento pedagógico e avaliação de ensino”, comemora a secretária, que aponta que esse é um novo marco para a educação, já que poderão ser traçadas diretrizes educacionais e definir um padrão mínimo de qualidade e colocar metas de desempenho escolar.

Ela espera que com a implantação de um coordenador por unidade será possível melhorar a nota no Ideb do município, que em 2015 foi de 6.1 para língua portuguesa, mas a intenção é superar a meta nacional, de 6.2. “Acreditamos que com a presença do coordenador, vamos buscar uma meta mais ousada. Mas precisamos elevar os níveis de proficiência do ensino de língua portuguesa e matemática”, aponta a secretária.

No último índice divulgado, foi constatado que apenas 71% dos estudantes da rede municipal tem um nível de proficiência de língua portuguesa adequada, enquanto de matemática é pior, de 59%. Suely afirma que serão ofertadas qualificação para os professores, em especial os das escolas com os indicadores mais baixos.

PME

Enquanto isso, a secretaria da Educação aguarda que o conselho financeiro do município analise os custos de implantação do Plano Municipal de Ensino (PME), que, de acordo com ela, são consideráveis e devem representar 43,5% do orçamento da pasta. Depois disso, o plano vai ser analisado pelo administrativo e retorna para a secretaria para a análise final.

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Foto: Julio Sian

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