Atletismo dribla dificuldades em busca de resultados em Ribeirão Preto
A equipe municipal tem conquistado destaque, mas precisa da ajuda solidária da população
O atletismo de Ribeirão Preto tem driblado dificuldades em busca de bons resultados em Ribeirão Preto. O time apresenta situação precária, mas tenta ganhar destaque perante os campeonatos de todo país.
Segundo o presidente da equipe, Sidnei Avelino dos Santos, o Projeto Atletismo e Cidadania é uma entidade de desporto, assistência social e de incentivo às atividades educacionais, culturais, sociais e de cidadania. Sem fins lucrativos, tem o objetivo de estimular a prática do atletismo e desempenhar o espírito competitivo em todos os níveis e provas em âmbito nacional e internacional. A filosofia é a contribuição ao desenvolvimento psico-motor, educacional, cultural, social e de cidadania dos integrantes de suas equipes, além da formação de base de equipes competitivas em todas as categorias.
A atividade, desenvolvida desde 1992, tem passado por alguns problemas. “O projeto constitui um programa de ação, mas apresenta várias necessidades. Nós pedimos que todos podem fazer parte com prestação de serviços, doação de tênis, vale-transporte, cesta básica de alimentos, contribuição financeira, indicação de nomes e contatos para possível formação de parceria e outras formas de envolvimento”.
Atualmente, a captação de recursos é feita por meio do incentivo fiscal, contribuição financeira de pessoas físicas e jurídicas e realização de ações. Os recursos para participações em competições são provenientes da iniciativa pública, como a Secretaria Municipal de Esportes e privada.
O calendário de competições do Projeto consiste em eventos organizados pela AAARP, ARA/CENTRO NORTE (Associação Regional de Atletismo Centro Norte), FPA (Federação Paulista de Atletismo), CBAt (Confederação Paulista de Atletismo) e Secretaria Estadual de Esportes, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo.
Visão do atleta
Um dos corredores do atletismo municipal, Uriel de Souza Alvarenga fala sobre a importância da ajuda. “Nós treinamos, principalmente, na Cava do Bosque, mas é preciso uma reforma e um trabalho mais voltado aos atletas. Precisamos divulgar para que as pessoas tenham conhecimento dos talentos”.
Segundo ele, os talentos não vem de agora. A campeã olímpica Maurren Maggi, por exemplo, treinou no time em 1993. Além dela, João Vitor de Oliveira, que competiu pelo Brasil nas Olmpíadas do Rio de Janeiro e Fernando Ferreira, 4° colocado no Pan Americano de Lima também foram revelados na cidade.
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Foto: Divulgação
