Há três anos, Dárcy Vera era presa pela primeira vez em Ribeirão Preto
Ex-prefeita do município foi condenada em dois processos; penas passam os 20 anos de detenção
Há três anos, a ex-prefeita Dárcy Vera era presa pela primeira vez em Ribeirão Preto na segunda fase da Operação Sevandija, chamada de "Mamãe Noel".
Na manhã chuvosa do dia 2 de dezembro de 2016, a Polícia Federal ainda determinou a prisão preventiva da ex-advogada do Sindicato dos Servidores, Maria Zuely Librandi, o também ex-advogado do Sindicato, Sandro Rovani, e o ex-superintendente do Daerp e da Coderp, Marco Antonio dos Santos.
Porém, no dia 13 de dezembro, o juiz da sexta turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Sebastião Reis Júnior, concedeu uma liminar de habeas corpus para a soltura de Dárcy.
O juiz alegou que a ex-prefeita passava por problemas de saúde, além de apontar que ela não representava risco às investigações por ter colaborado com a Procuradoria de Justiça de São Paulo.
Somente no dia 18 de maio, que a liminar foi derrubada pela sexta Turma do STJ. Para os ministros, era concreto o receio de que houvesse movimentação, dissipação ou ocultação dos valores que se almejavam recuperar, por parte da ex-prefeita.
No dia seguinte, em 19 de maio, Dárcy foi transferida para o presídio de Franca, enquanto aguardava uma vaga na Penitenciária de Tremembé. A transferência foi concluída no dia 22 de maio de 2017. Desde então, Dárcy Vera se encontra presa.
Em abril de 2018, ela foi condenada a cinco anos de prisão por crime contra as finanças públicas no caso da Stock Car. Já setembro do mesmo ano, foi condenada a mais 18 anos e 9 meses em regime fechado. A ex-prefeita foi acusada de participar de um esquema de desvio de recursos públicos e fraudes em licitações na Prefeitura de Ribeirão Preto.
Leia mais:
Sevandija: confira lista de bens bloqueados dos 21 réus condenados pela Justiça
Foto: Julio Sian
