Investigado na Sevandija teria ocultado patrimônio em acordo com a justiça
Foi apresentado petição que mostra imóveis que teriam sido ocultados por Wagner Rodrigues
No requerimento em que as defesas dos réus da Sevandija fizeram o pedido para o adiamento do depoimento do ex-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Wagner Rodrigues, nesta segunda-feira, 13, no Fórum de Ribeirão Preto, apontam que ele ocultou bens perante à justiça.
O requerimento aponta que Rodrigues teria mentido em sua colaboração premiada, como ocultação de patrimônio. Na petição, são apresentados imóveis, que seriam de propriedade do ex-presidente do Sindicato, que não foram declarados no acordo de delação premiada feito pelo sindicalista no ano passado.
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Além disso, eles frisam que as transações teriam ocorrido de forma estranha, já que ele teria comprado e vendido imóveis para as mesmas pessoas, em negociações que os bens sofreram desvalorização em até 80%.
As defesas dos outros réus deste caso da Sevandija, apontam que Rodrigues não apresentou esse patrimônio ao Ministério Público, o que de acordo com os advogados, coloca em xeque a legitimidade da colaboração.
O advogado de Rodrigues, Daniel Rondi, aponta que o cliente está disponível para prestar esclarecimentos à justiça, Ministério Público, e a defesa dos outros corréus investigados no caso. “O compromisso de Wagner é de colaborar e prestar todos os esclarecimentos que precisam ser elucidados”, afirmou o advogado.
A petição, apresentada à justiça nesta segunda-feira, 13, também pediu o adiamento do depoimento de Wagner Rodrigues, como estava marcado, e foi transferido para o dia 20 de novembro.
De acordo com o Gaeco, corre uma investigação – Procedimento Investigatório Criminal (PIC) -, para apuração da quantidade de dinheiro que foi desviado neste esquema, e para onde esse dinheiro foi. Rodrigues foi inquirido na última semana pelo Ministério Público para prestar depoimento sobre a situação, justamente nesta segunda-feira, 13.
Foto: Amanda Bueno
