Investigados na Sevandija querem que processo seja analisado pela Justiça Federal
Pedido foi feito pela defesa de executivos de empresa que prestou serviços para a autarquia

Investigados na Sevandija querem que processo seja analisado pela Justiça Federal

Pedido foi protocolado pela defesa de investigados em ação que investiga fraudes em contratos do Daerp

Os advogados de defesa de quatro réus da Operação Sevandija pediram à 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto a suspensão do processo que investiga supostas irregularidades em contratos de perfuração de poços do Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto (Daerp). Além disso, a defesa pede que o caso seja analisado pela Justiça Federal.

O pedido foi feito pela banca do advogado Roberto Lopes Telhada, que também é advogado de réus da Operação Lava Jato. Telhada defende, na Sevandija, o engenheiro Jorge Carlos Amin e os empresários Radamés Andrade Casseb, Leandro Marin Ramos e Marcello Dall'Ovo Filho.

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O processo que investiga os contratos do Daerp é um dos três apurados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo na Sevandija. As audiências de inquirição de testemunhas de defesa deste braço da Sevandija estão marcados para o fim de fevereiro.

Em dezembro, o Ministério Público Federal (MPF) solicitou à Justiça acesso a documentos indagando a utilização de verba pública federal oriunda do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) pelo Daerp em um dos contratos investigados.

O contrato em questão é o 01/2014, sobre a contratação da Aegea Engenharia para realização de obras e serviços de ampliação no sistema de abastecimento de água no município.

O acordo foi assinado pelo ex-secretário de Administração de Ribeirão Preto, que na ocasião era superintendente do Daerp, Marco Antonio dos Santos, investigado na Sevandija, e o único envolvido nos três processos que se desdobraram após a deflagração da operação.


Foto: Amanda Bueno

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