Justiça nega revogação de prisão preventiva de investigado na Sevandija
Justiça nega revogação de prisão preventiva de investigado na Sevandija

Justiça nega revogação de prisão preventiva de investigado na Sevandija

Ex-superintendente da Coderp, David Cury pediu à justiça a liberação

O ex-superintendente da Coderp, David Mansur Cury, continuará preso após o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) negar a revogação a prisão preventiva na qual Cury aguarda as investigações da Operação Sevandija. Ele voltou a ser preso em maio, após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que derrubou a liminar de habeas corpus que o deixava em liberdade.

Leia mais:
Plastino teria pago viagem a ex-superintendente da Coderp, diz Gaeco

A decisão foi tomada pelo juiz da 4ª Vara de Justiça, Lucio Alberto Eneas da Silva Ferreira, na última segunda-feira, 5. A defesa do ex-superintendente da Coderp não quis se pronunciar da decisão, já que ela corre em segredo de justiça.

David Cury é um dos investigados na Operação Sevandija, e foi preso em setembro de 2016, duas semanas após a deflagração da operação, porém, em outubro, ele obteve uma liminar de habeas corpus no STJ, pois o ministro Sebastião Reis Júnior Considerou que as medidas tomadas após o início da Operação Sevandija afastam o risco de reiteração delitiva.

Porém, no dia 18 de maio, o STJ decidiu por revogar a liminar, fazendo com que Cury voltasse à prisão preventiva. A defesa alega que não há riscos de Cury influir nas investigações, já que se retirou da Coderp em 2015.

Documentos encontrados no apartamento do empresário Marcelo Plastino, morto em novembro de 2016, apontam que o empresário deu uma BMW a Cury, além de ter pago uma viagem ao ex-superintendente. A defesa diz que tudo foi pago pelo próprio David Cury.


Foto: Arquivo Revide

Compartilhar: