Justiça revoga medidas cautelares dos processos de Dárcy Vera

Justiça revoga medidas cautelares dos processos de Dárcy Vera

Segundo a defesa da ex-prefeita, Dárcy continua proibida de sair de Ribeirão sem autorização, deixar o país e ter contato com réus e investigados da Operação Sevandija

A Justiça de Ribeirão Preto revogou as medidas cautelares da ex-prefeita Dárcy Vera (sem partido), condenada na Operação Sevandija. A partir de agora, com a ação da 4ª Vara Criminal da cidade, a ex-prefeita pode sair de casa a partir das 20h e aos finais de semana, e não precisa mais comparecer ao Fórum todo mês. 

No entanto, de acordo com a defesa de Dárcy Vera, ficam mantidas as seguintes medidas cautelares: proibição de deixar o país, de deixar Ribeirão Preto sem autorização da Justiça e de ter contato com réus e investigados da Sevandija. 

Entenda o caso:

Dárcy Vera foi detida no dia 2 de dezembro de 2016, em Ribeirão Preto, na segunda fase da Operação Sevandija, chamada de Operação Mamãe Noel, a qual apurou crimes contra a Administração Pública da Prefeitura de Ribeirão Preto, incluindo peculato, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção ativa e passiva, entre outros.

A ex-chefe do executivo teria se favorecido de um esquema de propina que, de acordo com o delator do caso, o ex-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Wagner Rodrigues, Dárcy teria aceitado receber R$ 7 milhões. Até a deflagração da operação, ela teria recebido cerca de R$ 4 milhões.

Em dezembro de 2016, Dárcy recebeu um habeas corpus no Supremo Tribunal de Justiça (STJ). No entanto, voltou à prisão em maio de 2017. Desde 2019 a ex-prefeita está em liberdade condicional.

Dárcy foi condenada a cumprir 18 anos e nove meses de reclusão, com toda a pena a ser cumprida, inicialmente, em regime fechado. A condenação é referente a investigações da Operação Sevandija, deflagrada pelo Ministério Público e pela Polícia Federal em 1 de setembro de 2016. Além de cinco anos de prisão no caso da Stock Car.

Porém, em novembro de 2020, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) aumentou a pena para 26 anos e um mês.


Foto: Arquivo Revide

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