
Legado de um educador empreendedor
A trajetória do empresário da Educação Claudio Romualdo prova que nunca é tarde para aprender e se aventurar por novas áreas de conhecimento
De porte elegante, modos de gentleman e visual impecável, desde o calçado de marca até os cabelos brancos discretamente matizados, Claudio Romualdo chega a intimidar à primeira apresentação. Graduado em Filosofia e Pedagogia, com mestrados em Educação e em Desenvolvimento Regional, doutorado em Ciências e pós-doutorado em Psicologia, ele é mais conhecido, hoje, como um bem-sucedido empreendedor – criou do zero, em pouco mais de 20 anos, um grupo de instituições educacionais privadas, que incluem a Fatece (Faculdade de Tecnologia, Ciência e Educação), em Pirassununga (SP); as unidades de Ribeirão Preto e Franca da Faculdade Metropolitana; a Escola Metropolitana e o Colégio Copérnico, também em Franca.
Mas, ainda que o linguajar corretíssimo e a prosa culta revelem o professor que é, bastam dez minutos de conversa para que a gentileza e a simplicidade, polidos por uma educação forjada em seminários, deixem o interlocutor à vontade, com uma sensação confortável de familiaridade. Foi neste clima que ele narrou à reportagem a trajetória de sua vida até este momento, em que se aventura por novas áreas de atuação – estreou no agronegócio e flerta com a Gestão Pública. “Ao me aproximar dos 60 anos, percebo que meu percurso no setor privado atingiu a maturidade que um dia projetei. O tempo me cercou de profissionais altamente qualificados, permitindo-me vislumbrar novos horizontes”, diz.
Quem duvida que ele se sairá bem, mesmo fora de sua zona de conforto, precisa conhecer sua história, que contamos a seguir.
Origens
Claudio Romualdo nasceu em 1968, em Centenário do Sul, cidadezinha paranaense de 8 mil habitantes “onde o tempo parecia se mover no ritmo das estações, guiado pelo trabalho árduo dos agricultores e pelo badalar dos sinos da igreja”, como ele próprio descreve em seu linguajar poético. “Minha infância foi forjada na terra, no suor das colheitas, na simplicidade dos dias e na certeza de que o estudo era o caminho para algo maior”, acrescenta.
Entre o rigor disciplinar e exigente da família, de um lado, e dos professores do outro, o menino Claudio teve, desde muito cedo, a consciência do que esperavam – e cobraram sempre – dele. Caçula de pais agricultores muito católicos, cresceu sabendo que seu destino era tornar-se padre. Por isso, após cursar o Ensino Fundamental I, no Grupo Escolar São José, em sua cidade, foi encaminhado ao seminário da Congregação dos Xaverianos, em Jaguapitã (PR), para concluir o ginásio (Fundamental II). “Olhei para aquilo como uma oportunidade de libertação. É até paradoxal, porque eu ia para um internato, mas como a estrutura familiar era muito rígida, pensei: prefiro ir para o seminário porque lá vou viver com crianças da minha idade [tinha 11 anos]”, conta.
Foi feliz no internato, jogando bola, empinando pipa e cantando no coral. Também estudava com paixão – sempre gostou! – aprendendo latim, música e descobrindo uma espiritualidade interior que o acompanharia por toda a vida. “Meu reitor, padre Giuliano Sincine, um italiano de voz firme e presença paterna, foi para mim mais do que um orientador. A Igreja, com seus ritos e silêncios, me criou por mais tempo do que minha própria família. Foi meu abrigo, meu lar, meu guia”, lembra.
O Colegial (Ensino Médio hoje) o adolescente Claudio cursou em outro seminário, de Londrina, para onde sua família se mudou. “Era uma fase de repressão moral, de controle severo da sexualidade, de confronto interno entre desejo e dever. Mas se houve algo que essa experiência me ensinou foi a resiliência. A vida, desde cedo, exigiu de mim resistência, e eu respondi com força”, declara.
Adolescência militante
A cada nova idade Claudio se sentia mais distante da família, mas não solitário – mantém até hoje contato com os amigos que fez à época, por meio de telas e redes sociais, trocando memórias e conversas que resistem ao tempo. A adolescência entre doutrinas conservadoras e a rigidez moral do seminário não impediram os primeiros questionamentos da adolescência. “Nesse ambiente conheci a Teologia da Libertação e os escritos de Enrique Dussel, que falavam de uma Igreja comprometida com os pobres e os oprimidos, que ia além dos púlpitos e sacramentos e se fazia presente no mundo real, nas ruas, nas periferias, entre aqueles que mais precisavam”, afirma.
Começou a se envolver com Comunidades Eclesiais de Base (grupos de católicos organizados com participação social e política). Descobria fora dos muros do internato, por meio do trabalho em pastorais, que existia uma Igreja viva e militante, que dialogava com o povo e lutava por justiça social. “Era um chamado diferente, um sacerdócio que não se media apenas pelos ritos, mas pela ação”, descreve.
Sua entrada, aos 17 anos, na faculdade de Filosofia da PUC (Pontifícia Universidade Católica) consolidaria essa militância. Em 1984, o Brasil ainda vivia sob a Ditadura Militar, mas as ruas fervilhavam com o movimento pelas Diretas Já. “E eu, seminarista, jovem, militante dos movimentos sociais, via-me entre dois mundos: a solidez da tradição e o turbilhão das transformações políticas e filosóficas”, recorda. “Foi um tempo de grandes angústias e paixões, de leituras intensas, debates inflamados, de uma sede incontrolável por compreender o mundo. Estudava a Filosofia Clássica, mas também a realidade concreta do povo. Via a Igreja que eu conhecia se confrontar com a necessidade de mudança. E, dentro de mim, o mesmo confronto acontecia”, acrescenta.
Quando concluiu a faculdade, aos 20 anos, Claudio viu os amigos do seminário seguirem para seus noviciados em Roma e nos Estados Unidos, em preparação para o sacerdócio. Ele, porém, foi mandado de volta para casa, com o conselho de “repensar sua vocação”, o que ele interpretou como uma forma de o seminário dizer que seu pensamento crítico, militância e inquietações já não cabiam dentro da obediência exigida pelo sacerdócio. Foi um momento de ruptura, mas também de descoberta para ele. “A fé ainda me habitava, mas já não era a mesma. A Igreja que me criou e me forjou agora me devolvia ao mundo. Aceitei esse chamado para caminhar além dos muros que antes me cercavam”, diz.
Ressignificando a vocação
O lar que Claudio encontrou em 1989, em Londrina, não era o mesmo que deixara criança, mas sua família seguia profundamente católica. Apenas três meses após voltar da faculdade, ele ainda entregava currículos em instituições educacionais, com o objetivo de trabalhar como professor, quando a mãe lhe apresentou outra possibilidade. “Cheguei em casa um dia e me deparei com duas freiras aguardando com minha mãe para me convidar para a congregação religiosa dos Claretianos [ordem espanhola fundada por Santo Antônio Maria Claret com forte presença no Brasil]. Assim fui conduzido para Batatais (SP), onde um novo capítulo da minha história começou a ser escrito”, conta.
Na nova ordem, Claudio passou a viver na comunidade dos padres que dirigiam a Faculdade Claretiana (hoje Centro Universitário Claretiano) de Batatais. Ali conheceu o padre Argemiro de Azevedo, hoje Bispo em Assis. “Sem exagero, posso dizer que ele foi um anjo em minha trajetória, pois me acolheu não apenas como um superior religioso, mas um verdadeiro pai espiritual. Algumas pessoas cruzam nossa vida para nos guiar nos momentos de incerteza, e ele foi uma dessas presenças iluminadas”, comenta hoje. Foi o religioso quem lhe abriu o caminho para lecionar Filosofia e Psicologia no curso de Pedagogia. Paralelamente, Claudio prestou concurso – e passou – para atuar como professor da rede pública estadual.
Claudio descreve os seis anos que passou como seminarista em Batatais como os mais felizes de sua juventude. Muito porque, entre aulas, estudos, novas amizades e descobertas, percebeu que seu chamado não era para o sacerdócio, mas para a docência. Descobriu-se professor e dos bons! “A vida acadêmica me fascinava, a troca de conhecimento, o impacto que um professor pode ter na formação de alguém. Foi ali que entendi meu verdadeiro caminho. Eu não havia deixado a fé para trás, mas agora ela se manifestava de outra forma: na educação, no conhecimento, na construção de um futuro para os outros através do ensino”, declara.
Rupturas e recomeço
O ano de 1995 marcou uma virada definitiva na trajetória do professor Claudio. Foi quando se desligou em definitivo da Igreja não apenas como instituição, mas como sua “casa de formação, convívio e pertencimento”. Não foi uma decisão fácil. Contar isso à família, então, foi a parte mais traumática, mas ele não recuou. Sentiu que era o momento de se reinventar. Antes, porém, decidiu tirar um tempo para si, passando oito meses sabáticos nos Estados Unidos. Quando voltou, escolheu Ribeirão Preto como seu novo lar, pois já tinha muitos amigos na cidade.
Claudio começou dando aulas na escola estadual Guimarães Júnior, no Centro, e logo recebeu convite para trabalhar também no Colégio Auxiliadora, em um projeto inovador: a implantação da informática educacional. “Esse desafio despertou em mim um interesse profundo na relação entre aprendizagem e tecnologia. Foi ali que, sem perceber, plantei a semente de uma paixão que me acompanharia para sempre”, afirma.
Pouco tempo depois veio um convite para lecionar Filosofia na Faculdade Moura Lacerda, que ainda não era um Centro Universitário. Ali encontrou seu “segundo anjo”, a professora Cléria Martins, que ele descreve como uma mulher visionária. Foi quem o conduziu do universo da docência para o campo da gestão universitária. Seguiram-se 12 anos de intensa aprendizagem e crescimento na instituição, durante os quais Claudio ocupou diversos cargos de gestão acadêmica – chefe dos Departamentos de Educação, Letras, Ciências Sociais, além de diretorias e pró-reitorias. “Esse período foi um celeiro de experiências, um tempo em que aprofundei minha compreensão sobre o ensino superior e convivi com colegas que conservo comigo até hoje”, diz.
Nesse período também que Claudio conheceu o conceito de Educação a Distância (EaD). Pesquisando o assunto foi, aos poucos, se convencendo de que o Ensino Superior só poderia se democratizar verdadeiramente através desse formato. Também por essa época começou a atuar como Avaliador de Instituições e Cursos pelo MEC (Ministério da Educação), trabalho que desempenha até hoje e lhe permitiu conhecer a fundo o cenário educacional do Brasil.
A primeira IES
O conceito de EaD foi fazendo cada vez mais sentido na cabeça de Claudio, a ponto de mover, dali para frente, suas escolhas e seu propósito profissional. Aos 35 anos, ele concluiu seu Mestrado em Educação pela American World University, no estado de Iowa (EUA), em um formato que já trazia elementos da modalidade híbrida de ensino, ainda pouco difundido à época. “Minha busca por inovação não se restringiu ao Brasil. Viajei por diversos países, como Itália, Espanha, França e Reino Unido, em busca de referências e experiências que pudessem inspirar novos caminhos para a EaD”, conta.
Em um dos inúmeros congressos internacionais dos quais participou, Claudio conheceu um grupo de professores que compartilhava seu entusiasmo pelo assunto. Eles eram proprietários da DidaGroup, grande empresa italiana especializada em EaD corporativa, com sede em Roma. Entre eles destacava-se o professor Marco Recchioni, da Universidade de L’Aquila, com quem teve uma conexão imediata. Na sequência, recebeu deles o convite que mudaria sua trajetória: abrir uma Instituição de Ensino Superior (IES) no Brasil, unindo sua expertise acadêmica à robustez e inovação da EaD italiana. “Não demorei a decidir. Deixei todas as funções que ocupava nas instituições em que trabalhava e mergulhei completamente nesse projeto”, lembra.
Assim, nasceu sua primeira IES, a Fatece – Faculdade de Tecnologia, Educação e Ciências de Pirassununga. Os esforços para sua criação começaram em 2003 e, no dia 27 de março de 2006, a instituição foi oficialmente credenciada pelo Ministério da Educação. “Foram anos de crescimento exponencial, tanto para mim quanto para a Fatece. Trabalhei ao lado dos italianos até 2012, quando adquiri o controle total da empresa e passei a conduzi-la com total autonomia”, conta.
A Fatece se consolidou na região, mas também com forte presença no cenário internacional, participando de projetos financiados pela União Europeia. O ex-seminarista e professor agora era também um empreendedor educacional. “A EaD não era mais apenas um modelo de ensino, mas um movimento que eu ajudava a construir”, orgulha-se Claudio.
Crescimento Exponencial
Após o sucesso de seu primeiro empreendimento educacional, Claudio passou a acalentar o desejo de abrir uma IES em Ribeirão Preto. Este sonho se concretizou em 2010, com a Escola Metropolitana, projeto que descreve como inovador para a época. Também esta iniciativa cresceu tanto e em tão pouco tempo que, em 2014, ele fundou a Faculdade Metropolitana do Estado de São Paulo (Fameesp), iniciando operações à avenida Castelo Branco. Mas ele queria mais. “Eu buscava um diferencial, algo que realmente impactasse a educação superior da cidade”, fala.
Pouco tempo depois, transferiu a faculdade para o Shopping Iguatemi. “Nossa primeira grande conquista foi o Curso de Administração presencial com certificação da FGV [Fundação Getúlio Vargas], um selo de excelência que colocava a Fameesp em um patamar diferenciado. Nos anos seguintes, a expansão foi avassaladora. Credenciamos a modalidade EaD da Faculdade Metropolitana e recebemos autorização do MEC para 30 cursos de graduação em diversas áreas, além de mais de 300 de pós-graduação Lato Sensu”, conta.
Paralelamente à construção de uma sede própria para a Fameesp, à avenida Presidente Kennedy, Claudio fundou, em 2013, o Colégio Copérnico, em Franca. A instituição logo se consolidou também e os projetos na cidade não pararam. Em 2022, outra conquista: o credenciamento da Faculdade Metropolitana de Franca (Famef), com cursos presenciais e EaD, abrangendo áreas como Engenharias, Design de Interiores e outros segmentos essenciais para o mercado.
Atualmente, as instituições de ensino criadas por Claudio têm polos de EaD por todo o Brasil, impactando mais de 200 mil alunos.
Inquietude
Ao mesmo tempo que ampliava sua atuação na gestão acadêmica e empreendedora, Claudio percebeu rápido que, para crescer como gestor e entender melhor o impacto do ensino superior no desenvolvimento das regiões onde atua, precisava aprofundar seus estudos. Por isso, em 2013, concluiu outro mestrado, em Desenvolvimento Regional, pela Unifacef, em Franca. “Esse curso me permitiu ampliar minha visão sobre os desafios e oportunidades da educação como ferramenta de transformação social e desenvolvimento econômico, consolidando minha atuação na gestão educacional de maneira mais estratégica”, afirma. Mas sua trajetória acadêmica também não parou por aí.
O desejo de entender mais profundamente as questões humanas e sociais, especialmente no que se refere à saúde mental, levou o empresário a fazer doutorado em Ciências, pela USP de Ribeirão Preto, que concluiu em 2020. “A conexão entre educação, bem-estar e desenvolvimento humano sempre esteve presente em minha trajetória, e esse estudo me permitiu entender ainda mais a complexidade dessa relação”, acrescenta. Ainda deu continuidade a esse percurso com o pós-doutorado em Psicologia, pela PUC Campinas, finalizado em 2024.
E como se já não fosse o bastante, mais recentemente Claudio sentiu como se as raízes de sua infância como filho de agricultores o chamassem de volta à terra. Decidiu aprender sobre produção de café, irrigação, macadâmia e envasamento de água mineral e, em 2019, adquiriu uma fazenda na Serra da Mantiqueira, próxima ao sul de Minas. Mais uma vez começava do zero outra aventura empreendedora. O que antes era apenas pasto de gado na fazenda, ele transformou em cafezal irrigado com alta tecnologia, respeitando cada gota d'água e traço da natureza e controlando o uso de defensivos químicos apenas com manejo biológico e sustentável. Um complexo do agronegócio tomou forma, unindo café, macadâmia e a envasadora de água.
E como sua inquietude não descansa, em 2023 o empresário adquiriu parte da empresa Demetra Agroscience, com o objetivo de trazer inovação biológica para a agricultura, alimentando a terra com ciência e respeito.
Neste ano, Claudio aceitou mais um desafio, desta vez no âmbito da Gestão Pública: aceitou convite para assumir a presidência da Fundação Instituto do Livro de Ribeirão Preto. “Aristóteles dizia que o homem é, por natureza, um animal político, e talvez por isso, quando o prefeito Ricardo Silva e o vice-prefeito, Alessandro Maraca, me convidaram para compor o secretariado de governo da Prefeitura, como presidente da Fundação do Instituto do Livro, aceitei sem hesitação. Será mais um desafio, um novo capítulo escrito com o coração”, declara.
Quando lhe perguntam “para quê?” decidiu trabalhar com gestão pública, mais uma vez a resposta vem sem rodeios: para retribuir. “Para devolver à cidade de Ribeirão Preto tudo o que ela me deu. Foi aqui que cresci, que sonhei, que construí. É aqui que desejo retribuir, plantando agora não apenas sementes na terra, mas ideias, cultura, conhecimento. Pode ser o início de uma nova jornada. Ou talvez, apenas a continuação da mesma história, sempre guiada pelo desejo de transformar, inovar e servir”.
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Laços de confiança
Questionado sobre o segredo do crescimento exponencial de seus projetos, Claudio é rápido na resposta: “as pessoas ao meu redor”. Diz que teve a felicidade de atrair para perto de si profissionais jovens e talentos brilhantes, que trouxeram inovação, energia e um olhar moderno para a gestão. Entre eles, o professor Antônio Marcos Esteca, que começou a trabalhar como coordenador do curso de Ciência da Computação na Fatece, em Pirassununga, com apenas 24 anos. “Seu potencial era inegável. Mente brilhante, capacidade de aprender e de se envolver profundamente com a gestão e os projetos. Essas foram as características que o conduziram a um papel ainda maior”, elogia o empresário. Hoje, Antonio é seu CEO e participa como sócio nas empresas educacionais. “Além disso, é o filho que a vida me deu, alguém que compreende minha visão e, como um verdadeiro maestro, orquestra os negócios com expertise, liderando um time de gestores de alta performance”, continua.
Antonio não é menos entusiasmado quando fala de sua relação com Claudio, que considera mais do que um mentor ou parceiro de trabalho. “Ele se tornou um segundo pai para mim, uma referência de caráter, integridade e espírito empreendedor. Sua energia contagiante e sua capacidade de inspirar aqueles ao seu redor fazem dele um líder único, alguém que transforma vidas não apenas pelo que constrói, mas pela forma generosa e honesta com que conduz sua trajetória”, declara o CEO.
Atual diretora do Colégio Copérnico, Carla Carvalho também é só elogios para a liderança de Claudio. “Encantar é um dom de poucos, mas para o professor Claudio parece ser algo natural. Ele encanta não apenas por sua trajetória extraordinária, mas também por sua sagacidade e compaixão. É um exemplo para muitos e talvez nem ele tenha plena noção do impacto que causa na vida daqueles que têm o privilégio de cruzar seu caminho”, declara ela, que o conhece há 14 anos. “Ele não se contenta com o comum. Pensa à frente, estuda incansavelmente e tem uma perseverança inabalável. É implacável na busca pela excelência, dedicando-se ao máximo para transformar ideias em realidade”, acrescenta.
Para o contador Alexandre Benassi, também é muito fácil falar do empresário, que considera um amigo. Ele o descreve como uma pessoa simples, educada, sempre com um sorriso no rosto e um “coração de ouro”. “Quem o conhece já passa a admirá-lo. Ele carrega consigo qualidades ímpares. Tive o privilégio, nestes 30 anos de convivência, de conhecer o profissional empreendedor, confiante, inteligente e motivador. Não que tenha sido fácil vencer os desafios que ele encontrou em seu caminho. Porém, ele nunca fala em desistir, mas sim ‘o que podemos fazer para melhorar e seguir’”, afirma.
Luiz Arlindo Pedroso, que divide a casa e a vida com Claudio, acrescenta a todas as qualidades já citadas a capacidade de Claudio cativar, de pessoas a pets. “Seus três cães o amam, o disputam, têm ciúmes e choram quando têm que se separar dele. É muito amor e cuidado envolvidos”, diz. Luiz testemunha, orgulhoso, a admiração e os aplausos que Claudio desperta no âmbito profissional e acrescenta que todos os seus amigos, colegas e colaboradores o têm como uma grande inspiração. “As pessoas querem e ficam felizes com a presença dele. Extremamente determinado, não mede esforços para superar grandes desafios e alcançar as metas desejadas. Até mesmo vai além de suas metas. Tudo em suas mãos, mente e coração, se transforma e se concretiza. É uma grande mente e um enorme empreendedor”, finaliza.
Lucas Nunes