Baleia Rossi defende que "não é razoável afastar Temer no momento"

Baleia Rossi defende que "não é razoável afastar Temer no momento"

Deputado afirma que não seria prudente afastar o presidente e que Temer responderá denúncias após deixar o mandato

O deputado federal Baleia Rossi (PMDB), líder do partido do presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados, foi um dos parlamentares que discursaram, nesta quarta-feira, 2, antes do início da votação do relatório que pede o arquivamento das investigações contra Temer - se rejeitado o relatório, a denúncia prossegue ao Supremo Tribunal Federal (STF), o que poderia afastar o presidente do cargo por seis meses.

Leia mais:
Começa sessão na Câmara que julga denúncia contra Michel Temer 

Baleia é 3º deputado federal que mais recebeu emendas do Governo Federal 
Em Ribeirão Preto, advogado de Temer reafirma que denúncias são "chochas e capengas" 

Para o deputado, um dos dois representantes da região de Ribeirão Preto no Congresso Nacional - o outro é Marco Feliciano (PSC), mais ligado aos interesses dos evangélicos – “não é razoável afastar Temer neste momento”. Isso porque, de acordo com Rossi, isso geraria mais instabilidade política e econômica ao País, justo em um momento em que, de acordo com ele, o Brasil recuperou a credibilidade.

“Com o afastamento de Temer, quem pagaria o preço seria a população mais simples. Vamos continuar trabalhando para dar esperança para a população”, afirmou o deputado, que ainda disse que Temer conseguiu montar uma equipe coesa e técnica, e que com isso, o país está conseguindo se recuperar da crise econômica.

“Hoje vamos tomar uma decisão que vai influenciar na vida das pessoas. Ninguém vai condenar ou inocentar o presidente Michel Temer. O que está em jogo não é se vamos condenar ou inocentar o presidente, mas se é útil para o país afastar o presidente por seis meses agora que estamos nos trilhos. No dia 1º de janeiro de 2019, ele vai responder na justiça as acusações, e creio que vai provar que é inocente”, afirmou Rossi.


Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

Compartilhar: