Carla Zambeli se encontra com "Hacker de Araraquara" em Ribeirão Preto

Carla Zambeli se encontra com "Hacker de Araraquara" em Ribeirão Preto

"Muita gente deve realmente ficar de cabelo em pé (os que têm) depois desse encontro fortuito. Em breve, novidades", escreveu a deputada

A deputada federal Carla Zambelli (PL) se encontrou com Walter Delgatti Neto, o "Hacker de Araraquara", no dia 28 de julho, em Ribeirão Preto. O teor da conversa não foi divulgado oficialmente, mas interlocutores apontam que o encontro serviu para tratar da "segurança das urnas eletrônicas".

 

Em uma postagem no Twitter, Zambelli ressaltou o crime cibernético cometido por Delgatti. "O homem que hackeou 200 autoridades, entre Ministros do executivo e do Judiciário brasileiro. Muita gente deve realmente ficar de cabelo em pé (os que têm) depois desse encontro fortuito. Em breve, novidades", escreveu a deputada. 

 

28/07, Vilage Inn Ribeirão Preto & Convenções, com as malas na mão.

O homem que hackeou 200 autoridades, entre Ministros do executivo e do Judiciário brasileiro.

Muita gente deve realmente ficar de cabelo em pé (os que têm) depois desse encontro fortuito.

Em breve, novidades. pic.twitter.com/aqXEkvDKXX

— Carla Zambelli (@CarlaZambelli38) August 10, 2022

 

O caso

Walter Delgatti Neto, preso em Ribeirão Preto em julho de  2019, acusado de invadir os celulares de aproximadamente mil autoridades – entre elas o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, e o presidente Jair Bolsonaro. À Polícia Federal, Delgatti declarou que entregou o material ao jornalista do Intecept Glenn Greenwald. 

 

Para a PF, Walter e os outros três pesos na Operação Spoofing, em Araraquara e São Paulo, acessaram as conversas de autoridades no aplicativo de mensagens e as divulgaram. A investigação e perícia em materiais apreendidos comprovam a ação da quadrilha no caso.

 

Em setembro de 2020, contudo, a Justiça determinou a soltura do hacker que permanecia em prisão preventiva. A decisão do juiz Ricardo Leite, substituto da 10ª Vara Federal de Brasília, considerou excesso de prazo. No despacho, ele declarou que manter a prisão preventiva durante toda a instrução criminal acarretará inevitável excesso de prazo. 

 

Além disso, em de 2014, foi acusado de  Delgatti tentar furtar objetos do apartamento mobiliado em que morava e, em 2015, foi acusado de esteleionato. 

 

 


Foto: Reprodução - Twitter

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