Com protesto de professores, projeto de terceirização do ensino infantil fica sem parecer
Projeto ficou sem parecer após polêmica na cidade

Com protesto de professores, projeto de terceirização do ensino infantil fica sem parecer

Projeto de Lei n° 134/2019 visa implantação de entidades sem fins lucrativos para atuarem nos creches

Sob protestos de professores, o projeto de Lei n° 134/2019, que visa a implantação de entidades sem fins lucrativos, como organizações sociais de educação, para atuarem no ensino infantil de Ribeirão, primeira etapa da educação básica, ficou sem parecer da CCJ da Câmara Municipal de Ribeirão Preto, e não foi votado na noite desta quinta-feira, 4.

O requerimento de urgência especial da vereadora Gláucia Berenice (PSDB) está em debate desde o dia 25 de junho. O documento diz considerar a demanda de espera de crianças na cidade e famílias que procuram pela oportunidade de colocar os filhos na creche. Atualmente, 4.093 crianças estão sem vagas.

O projeto vai fazer a terceirização por meio da contratação de escolas, creches e berçários infantis para atuarem em sete unidades. São elas: Escola de Educação Infantil Vida Nova Ribeirão; Creche Parque dos Pinus; Creche Heitor Rigon; Creche Paulo Gomes Romeo; Escola de Educação Infantil Ipiranga; Escola de Educação Infantil Vila Tibério; Escola de Educação Infantil Vila Virgínia.

No terceiro ano de governo do Prefeito Duarte Nogueira (PSDB), a cidade ribeirãopretana ainda não tem um plano municipal de educação. O vereador Marcas Papa (Rede) lamenta. "Lamento como a atual administração tem conduzido a educação da cidade. Terceiro ano de governo, terceiro comando na secretaria e nada. Ribeirão Preto tem essa situação rumando para um nível de caos e urgência e a Prefeitura precisando fazer uma gambiarra para atender a população. Isso revela a falta de planejamento. Deixo meu protesto sobre essa gambiarra. Dou razão aos educadores que não deveriam estar expostos a isso”, diz o parlamentar.

Marcos Papa é desfavorável ao atual governo

Na noite desta quinta, 4, professores que são contra a medida estiveram na Câmara de Ribeirão para acompanhar a sessão e protestar contra a aprovação da lei. Segundo o Presidente Lincoln Fernandes (PDT), projeto será votado na próxima quinta-feira, 11. 

Atualizada às 20h40. 


Fotos: Allan S.Ribeiro e Aline Pereira

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