Conselho de Ética pede que vereadores citados em celular se manifestem
Seis parlamentares são citados em relatório da Polícia Federal após perícia de celular do empresário, morto em 2016

Conselho de Ética pede que vereadores citados em celular se manifestem

Reunião que debateu o assunto ocorreu nesta terça-feira, 12

O Conselho de Ética da Câmara Municipal de Ribeirão Preto definiu, na manhã desta terça-feira, 12, que os vereadores citados no laudo da perícia realizada pela Polícia Federal no celular do empresário Marcelo Plastino se manifestem documentalmente.

Além disso, o conselho definiu que a Mesa Diretora da Câmara também deve se manifestar sobre o assunto.

O documento da Polícia Federal cita que dois vereadores da atual legislatura teriam falsificado folhas de ponto quando eram contratados como terceirizados pela Atmosphera, empresa de Plastino. São eles Adauto Marmita (PR) e Ariovaldo de Souza (PTB), o Dadinho. Também constam os nomes de Jean Corauci (PDT), que receberia da Atmosphera sem trabalhar, Rodrigo Simões (PDT), que receberia pagamentos de Plastino, assim como Maurício Gasparini (PSDB) e Alessandro Maraca (PMDB), que teria feito indicações de funcionários para a terceirizada.

Todos negam que tenham tido algum tipo de envolvimento com o empresário e negam as acusações.

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A reunião, que contou com a presença do departamento jurídico da Câmara, ocorreu após a divulgação de informações de vereadores que teriam recebido dinheiro de Marcelo Plastino, morto em novembro de 2016, ou que atuariam como funcionários fantasmas na empresa Atmosphera.

O vice-presidente do Conselho, o vereador Isaac Antunes (PR), disse que os vereadores e a Mesa da Câmara terão cinco dias para se manifestarem documentalmente sobre o assunto para o esclarecimento à população. Os parlamentares citados devem ser notificados sobre a decisão até quarta-feira, 13.

A comissão, que também conta com o presidente Lincoln Fernandes (PDT), Maurício da Vila Abranches (PTB), Fabiano Guimarães (DEM) e Paulinho Pereira (PPS), apontou que é preciso que os vereadores se manifestem sobre o assunto mesmo que não tenha sido protocolada nenhuma representação contra eles.


Foto: Aline Pereira/Câmara RP

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