Datena deixa PSL e deve concorrer ao Senado pelo PSD

Datena deixa PSL e deve concorrer ao Senado pelo PSD

Em entrevista à Revide, apresentador revelou interesse de integrar o partido de Gilberto Kassab, mas não descarta chapa com Ciro

O jornalista José Luiz Datena deixou o PSL e anunciou a filiação ao PSD. A filiação deverá ocorrer oficialmente no dia 24 de novembro, em Brasília. Com isso, Datena deve concorrer a uma vaga no Senado por São Paulo, disputa que ele julga ser mais "confortável".

Porém, não descarta a possibilidade de ser candidato à vice-presidência em uma chapa com Ciro Gomes (PDT). Em entrevista ao Portal Revide, no final de outubro, Datena comentou essa possibilidade. Na ocasião, ele ainda pretendia disputar a presidência pelo PSL. Confira um trecho da entrevista. 

E sobre o convite para participar de uma chapa com o Ciro Gomes, ainda é viável?

DATENA: É para se estudar. É o convite de um cara que eu gosto, que eu acho sério. Mas acho que o Ciro deveria, na minha opinião, arrumar alguém de outro partido que lhe desse tempo de televisão. Porque para ser vice do Ciro e ter que sair do partido que estou, não vai acrescentar em nada para o Ciro. Mas eu tenho outros convites. Um deles é do presidente do PDT, o [Carlos] Lupi, para ser candidato ao governo do Estado de São Paulo, que também estou analisando. Porque tudo depende da prévia que deve ser realizada pelo partido entre eu e o Mandetta. 

Também tenho um amigo do Patriotas que já me convidou para ser candidato à presidência pelo partido. E tem mais outros, como para o Senado, que o [Gilberto] Kassab me oferece a condição pelo PSD. Estou estudando essas possibilidades caso nas prévias do União Brasil haja uma surpresa e eu perca para o Mandetta e, democraticamente, irei aceitar.

Então independentemente do partido é certo que o senhor concorrerá a algum cargo nas eleições de 2022?

DATENA: Com certeza. No mínimo para o Senado irei, que seria um cargo mais confortável. Só que nem tudo que é confortável na vida é lógico. Tancredo Neves já dizia que você tem que ter calma e precaução até atravessar o Rubicão. O Rubicão era um rio no entorno de Roma, que quando os exércitos atravessavam esse rio, partiam para a guerra. A partir do momento que eu atravessar o rio, eu estarei pronto para a disputa. Guerra não, porque a gente não pode falar em ódio. Você votar em um cara porque você odeia o outro e não pelos méritos dele não leva a lugar nenhum. O Brasil não precisa de ódio, precisa de paz e união para juntar os cacos e reconstruir a nação.


Foto: Reprodução Redes Sociais

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