No Acre, ribeirãopretano é eleito prefeito pelo PT
No Acre, ribeirãopretano é eleito prefeito pelo PT

No Acre, ribeirãopretano é eleito prefeito pelo PT

Marcus Alexandre foi reeleito em Rio Branco, capital do Estado, onde vive desde 1999

O ribeirãopretano Marcus Alexandre foi o único candidato do PT a vencer a disputa por uma prefeitura de uma das 26 capitais estaduais do País. Esse é o segundo mandato do petista em Rio Branco, capital do Acre, que foi eleito com 54,8% dos votos válidos. Eliane Sinhasique (PMDB) ficou em segundo lugar, com 32% dos votos válidos.

Enquanto isso, o partido de Alexandre sumiu da região metropolitana de Ribeirão Preto, não elegendo nenhum prefeito, além de sequer concorrer ao cargo em Ribeirão Preto, onde apoiou o comunista Wagner Rodrigues, que recebeu apenas 2,1% dos votos.

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Marcus Alexandre tem 39 anos, é formado em engenharia pela Universidade de São Paulo (USP). Candidato do PT, ele foi apoiado pelo governador do Estado, Tião Viana. Ele nasceu em Ribeirão Preto, em 1977, e foi para o Acre em 1999, onde assumiu cargos no governo local.

No norte do País, ele foi secretário adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Econômico Sustentável, chefe do Departamento de Planos, Programas, Projetos e Captação de Recursos da Secretaria de Estado de Planejamento e diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre.

Em 2012 candidatou-se a prefeito de Rio Branco e foi eleito. Venceu Tião Bocalom (PSDB) por uma margem apertada. Na ocasião, teve 50,77% dos votos contra 49,23% do rival tucano.

Durante a campanha, Marcus Alexandre ressaltou ações de incentivo a novos empreendimentos, instalações de novas empresas e parcerias que garantam a inserção do jovem no mercado de trabalho. Um dos destaques que levaram o petista para a reeleição foram os investimentos no transporte público, além de fixar o preço da passagem para estudantes nos ônibus a R$ 1.

Entretanto, Marcus também causou polêmica ao longo da campanha em busca do segundo mandato. Ele foi acusado por adversários por recorrer aos próprios secretários de governo e ocupantes de cargos comissionados para que realizassem as doações de dinheiro para a campanha eleitoral.


Foto: Sérgio Vale/Secom

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