Vereadora de Ribeirão Preto é acusada de suposto uso indevido do carro oficial 
Vereadora Duda Hidalgo nega as acusações e classifica como fruto de perseguição política e de gênero

Vereadora de Ribeirão Preto é acusada de suposto uso indevido do carro oficial 

Conselho de Ética da Câmara de Ribeirão Preto analisa o pedido de cassação nesta quinta-feira, 25 

O Conselho de Ética da Câmara Municipal de Ribeirão Preto analisa uma denúncia de uso indevido do carro oficial do gabinete da vereadora Duda Hidalgo (PT). O pedido foi lido pela presidência da casa na sessão da última quinta-feira, 18.

A denúncia foi protocolada por um cidadão que acusa a vereadora de uso "político-partidário" do veículo oficial do gabinete. Na denúncia, ele alega que o veículo foi utilizado para viagens para outras cidades entre os dias 16 e 24 de setembro, sem apresentar justificativa.  

De acordo com documento de Controle Operacional de Deslocamento de Veículo, o veículo oficial do gabinete, um Renault Fluence, foi utilizado pela parlamentar para viagens para as cidades Jundiaí, Sorocaba, Mauá, Diadema e São Bernardo dos Campos, entre os dias 14 e 24 de setembro. 

Em uma postagem nas redes sociais de um dos assessores da vereadora, no dia 17 de setembro, Duda aparece em Jundiaí ao lado de Mariana Janeiro, secretária nacional de mobilização do PT e vice-presidente do PT de Jundiaí. "Conversamos sobre o PT, a conjuntura nacional e estadual e as eleições do ano que vem", escreveu o assessor.

Esse é o segundo pedido de cassação da vereadora Duda Hidalgo. Em maio deste ano, o primeiro pedido apresentava indícios de irregularidade e foi arquivado

Segundo a Assessoria Jurídica da Câmara de Ribeirão Preto, o Conselho de Ética analisará a acusação nesta quinta-feira.

Controle de deslocamento do veículo oficial do gabinete da vereadora em setembro

Outro lado 

Em suas redes sociais, a vereadora Duda Hidalgo classificou a acusação como infundada e fruto de perseguição política e violência de gênero. “Deu entrada na Casa um novo processo de cassação do nosso mandato de vereadora. As acusações que estão sendo feitas são completamente infundadas e, mais uma vez, se trata de um caso de perseguição política, carregado de violência política de gênero e que ataca diretamente o processo democrático e as mulheres que ocupam lugares de poder", diz a publicação da parlamentar de sexta-feira, 19.

"Não serei intimidada por esses ataques. A ordem política de nossa cidade não contava com nossa eleição e com nossa postura firme na Câmara”, completou a vereadora.


Foto: Thaisa Coroado - Câmara Municipal

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