Bronzeamento artificial: cuidado e atenção para o procedimento
Bronzeamento artificial: cuidado e atenção para o procedimento

Bronzeamento artificial: cuidado e atenção para o procedimento

Câmeras de bronzeamento foram proibidas em 2009 por resolução da Anvisa; Saiba qual o melhor tipo de procedimento e como checar se é de qualidade

Ter um corpo e uma pele bonita é o desejo de todas as mulheres, porém é preciso tomar certos cuidados quando o assunto é o bronzeamento artificial. A exposição deste procedimento acelera o clareamento com a emissão dos raios ultravioletas ‘A’, que aprofundam na pele. Eles são os raios solares que atingem a superfície do Planeta Terra do nascer ao pôr-do-sol.

É indispensável uma avaliação clinica para a realização de qualquer tratamento. Por isso, a proprietária e fisioterapeuta da clínica Fisioforma, Luciana Sensini, explica que todo procedimento tem certo grau de risco, por mais simples que pareça. “Os tratamentos têm que ser realizados em clínicas devidamente equipadas e autorizadas pela Vigilância Sanitária para a sua realização, e os equipamentos e produtos utilizados precisam ser confiáveis com custos elevados, pois obedecem a regulamentação”, explica.

Luciana comenta também que não é sempre que as novas técnicas têm sua eficácia e segurança confirmadas. “Ao decidir fazer um tratamento estético, é muito importante pesquisar sobre a técnica, buscar referências do local onde irá fazer e ter uma conversa cuidadosa com o profissional. Assim, além de ter um resultado positivo, você não irá colocar a sua saúde em risco”, afirma.

Câmeras de bronzeamento artificial

Semelhante ao bronzeamento normal, as câmeras de bronzeamento emitem raios ultravioleta do tipo ‘A’, conhecidos como UVA. Porém, este procedimento foi proibido em 2009, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O motivo da suspensão foi um estudo da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer, ligada à Organização Mundial da Saúde, que constata que o bronzeamento artificial aumenta em até 75% o risco de desenvolvimento de melanoma, o mais comum no Brasil.

“As câmaras podem ocasionar envelhecimento precoce e até queimaduras. Esses efeitos nocivos são percebidos muitos anos depois, e os danos da irradiação podem dar os primeiros sinais, até 10 anos após o início do problema”, relata Luciana.

Ela acrescenta que 98% da luz emitida nas câmaras de bronzeamento são raios UVA, que têm um potencial cancerígeno, podendo causar queimaduras, caso o aparelho esteja mal regulado.

“Entretanto, existem apenas quatro produtos regulamentados no país, que são o bronzeamento a jato, a cabine de nebulização, o autobronzeador e os hidratantes que bronzeiam. Cada um destes procedimentos utilizam uma forma para ativar a pigmentação”, diz.

Cuidados

Para não acontecer possíveis complicações, como a pele queimada, dolorida ou machucada, a empresária aconselha a procurar um profissional qualificado e capacitado para executar o procedimento estético.

“Prefira clínicas bem equipadas e que cumpram as adequações exigidas pela Vigilância Sanitária de sua cidade e pelos Conselhos Regionais regulamentados”, comenta Luciana.

Já para os tratamentos em que há rompimento da pele com sangramento ou perfuração, o correto é fazer um procedimento cirúrgico, para assim diminuir o risco de infecção, aconselha a fisioterapeuta.

“Nenhum tratamento estético deve ser banalizado, porém a promessa de resultados, muitas vezes pouco prováveis, e a realização por pessoas não habilitadas levam a frustrações, o que gera insatisfações”, conclui.


Foto: Arquivo Revide

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