Levantamento revela que Ribeirão Preto possui 181 startups
Mapeamento do ecossistema de empreendedorismo e inovação foi realizado pelo Supera Parque
O Supera Parque de Inovação e Tecnologia realizou um mapeamento do ecossistema de empreendedorismo e inovação de Ribeirão Preto. O estudo revelou que a cidade possui 181 startups.
“O ecossistema de inovação é a relação de colaboração entre esses atores, em termos de empreendedorismo e inovação, para criação e desenvolvimento de novos produtos, tecnologias e negócios”, explica Denise Arruda, pesquisadora do Núcleo.
Segundo o mapeamento, cerca de 30% das startups no município são da área de Tecnologia da Informação e 25% em saúde. Outro dado apontado pela pesquisa é que a grande maioria das empresas está localizada na área central ou na Zona Sul da cidade.
Além das startups, o mapeamento listou outras entidades que fazem parte do ecossistema. “Identificamos, por exemplo, órgãos governamentais, centros de pesquisas e serviços tecnológicos, habitats de inovação, veículos de comunicação, instituições de ensino, entre outros”, comenta Denise.
Metodologia
Para o mapeamento das startups, o estudo levou em consideração informações de agências de fomento, estudos e relatórios, bases abertas e portfólios de incubadoras.
Das 225 startups encontradas, 181 foram classificadas de acordo com os seguintes critérios: ter um site ativo, ser de base tecnológica, ter tempo de vida inferior a 10 anos e um produto ou serviço escalável.
Principais resultados
O estudo revela, também, a distribuição das áreas de atuação que estão em desenvolvimento. Denise Arruda enfatiza que Ribeirão Preto esteve sempre muito voltado para a área da saúde e TI, mas que existe uma mudança significa nos últimos anos, principalmente em setores como o agronegócio e a educação.
A cidade, que se destaca como ambiente propício para o desenvolvimento de negócios de base tecnológica, conta com mais de 50 programas de pós-graduação, é sede da Universidade de São Paulo (USP), do Supera Parque de Inovação e Tecnologia, de duas aceleradoras de empresa – o Sevna Startups e a Pluris Aceleradora, e conta ainda com um capítulo do Founder Institute.
Caso alguma startup ou instituição não tenha sido listada no estudo, é possível efetuar um cadastro para inclusão nos próximos levantamentos.
“É importante esclarecer que esta é uma primeira edição de um estudo, que é dinâmico e que será atualizado e publicado anualmente. Pretendemos a cada ano identificar mais atores, incluir as entidades que se cadastrarem e mapear conexões”, finaliza a pesquisadora.
* Com informações da Sky Comunicação e Eventos
Foto: JF Pimenta
