Startup de Ribeirão Preto é selecionada para participar de estágio na Nasa
Empresa criada dentro de incubadora da cidade desenvolve programas de segurança da informação
A startup ribeirãopretana NoLeak foi escolhida para participar de um programa de aceleração da Singularity University, no Centro de Pesquisas da Nasa nos Estados Unidos.
A NoLeak surgiu dentro de uma incubadora de empresas de tecnologia em Ribeirão Preto, a Data H. O projeto do especialista em segurança da informação, Rafael Libardi, visa aperfeiçoar os sistemas de identificação.
“Criamos algoritmos de inteligência artificial que conseguem autenticar uma pessoa sem precisar de nenhum tipo de senha. Somente pela face, pelo modo como ela manuseia o mouse e o celular”, explica Libardi.
O projeto chamado “DeepAuth” vai além de um simples reconhecimento facial. Ele busca por características únicas dos usuários para criar padrões que o identifiquem imediatamente, seja no celular, no computador, no carro, em transações bancárias e em outros serviços.
“Nossa proposta é que no futuro, por exemplo, a pessoa chegue em um hotel e simplesmente pela sua face você já consiga entrar no quarto sem precisar de atendente ou check in”, comenta o criador do projeto.
O DeepAuth foi escolhido pela Singularity University dentro dos chamados “Grandes Desafios Globais”. As ideias escolhidas para este projeto apresentam soluções para problemas que impactam mais de um bilhão de pessoas nos próximos cinco anos.
Com a indicação os responsáveis pela startup ribeirãopretana passarão por uma incubadora de negócios por um mês na Dinamarca. Após esta primeira etapa, a equipe de Libardi segue para a sede da Singularity University, em Cupertino, na Califórnia, para aperfeiçoar o funcionamento do projeto.
O primeiro grande desafio, contudo, acontece antes da ida para a Dinamarca, que acontece em abril. Entre os dias 12 e 17 de fevereiro é realizada a Campus Party, em São Paulo.
Na feira de tecnologia, o DeepAuth será posto à prova. Os idealizadores irão desafiar outros especialistas a tentarem “furarem” o bloqueio do programa, para provar a segurança do software.
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Foto: Arquivo pessoal
