A importância do palhaço empresarial

A importância do palhaço empresarial

De acordo com Wagner Freire de Araújo, é muito comum nos depararmos com pessoas que comparam as empresas com outros tipos de organizações. Dentre tais comparações, Araújo destaca a comparação das empresas com os circos.

Ele afirma que em toda empresa existe aquele executivo ligado à área de finanças, preocupado com as receitas e despesas, a prestação de contas aos acionistas e toda a sorte de inquietações provenientes de suas atribuições. Tal executivo pode ser comparado ao mestre de cerimônia do circo, pois está sempre ocupado com o bom andamento do espetáculo, é o responsável pela aparência da empresa e encontra-se sempre no picadeiro apresentando todas as atrações, sempre da melhor maneira possível.

Existem também os malabaristas, que podem ser comparados aos executivos ligados ao marketing da empresa, preocupados com a qualidade e imagem dos produtos e com o atendimento aos clientes. Estes estão sempre se equilibrando entre as expectativas e satisfações dos proprietários e clientes.

Porém, um personagem merece destaque neste imaginário de comparações. Ele é representado por uma figura que sempre brinca com as mais diversas situações enfrentadas no dia a dia desse cativante, porém bastante competitivo mundo dos negócios. Este funcionário é o “palhaço empresarial”.

Quem entre nós, segundo Araújo, não conhece pelo menos um desses personagens que, independentemente de seu nível dentro da hierarquia na empresa, estão sempre de bom humor e encontram sempre alguma solução engraçada para os mais diversos momentos vividos no dia-a-dia, mesmo aqueles que, no primeiro momento, nos pareçam desagradáveis ou difíceis.

Geralmente esses “palhaços” são lembrados pelas mirabolantes frases com que descarregam qualquer ambiente tempestuoso, mesmo que seja uma carrancuda reunião para tratar de assuntos que, geralmente após algumas semanas ou meses, ninguém se lembra mais ou já não farão mais parte das prioridades da empresa. Porém, dos gracejos do “palhaço” todos se lembrarão. Aliás, de acordo com Araújo, eis aí a maior importância do “palhaço empresarial”, pois é geralmente com o seu jeito extrovertido que consegue ser uma espécie de válvula de escape para qualquer ambiente carregado, situação muito comum nesses dias de turbulência e competitividade bastante acirrada.

Araújo afirma que o fato de o “palhaço empresarial” ser brincalhão não significa, necessariamente, que seja um funcionário displicente ou não esteja envolvido com os objetivos da empresa. Geralmente, é justamente o contrário, esse funcionário, apesar de sua irreverência, é uma pessoa comprometida com a missão da empresa, atualizada com os fatos mundiais, de bem com a vida e com os colegas de trabalho.

Cabe ao gestores identificar quem são esses verdadeiros menestréis empresariais, sempre prontos a surgir com uma ideia inovadora ou uma frase capaz de melhorar qualquer ambiente, por mais carregado que esteja, e buscar inspiração nesses personagens para que exista um bom clima organizacional, tão procurado e almejado nos dias atuais. 

Fonte: https://www.administradores.com.br/artigos/marketing/os-palhacos-corporativos/25844/ 
 

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