Inteligência emocional rima com sucesso profissional

Inteligência emocional rima com sucesso profissional

Daniel Goleman, americano que popularizou o conceito de inteligência emocional e autor do livro Inteligência Emocional – a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente, diz que “sentir as emoções é o que torna a nossa vida rica”. Em busca desta riqueza no campo profissional, muitas pessoas estão atrás do tal equilíbrio que possa levá-las ao topo da carreira. Mas afinal, como se comportam os profissionais que possuem este tipo de competência? Goleman diz que quatro princípios básicos estão presentes em pessoas emocionalmente inteligentes: traquejo social, autoconhecimento, empatia e, acima de tudo perseverança.

Desenvolver estas habilidades, porém, não é garantia de que a carreira será bem sucedida e nem substitui outras habilidades necessárias para a realização de atividades, principalmente em profissionais com cargos de liderança, por isso, é preciso ter cuidado com o entendimento sobre a inteligência emocional.

Goleman faz ressalvas quanto à responsabilidade da inteligência emocional nas carreiras. Segundo ele, pesquisas revelam que apenas 20% do sucesso depende do quociente intelectual (Q.I), mas isso não significa que o restante seja resultante apenas do emocional, pois outros fatores, como formação, apoio da família e até mesmo sorte fazem parte deste aglomerado de situações e competências necessárias.

Por outro lado, é necessário compreender que a inteligência emocional engloba muitas habilidades extremamente necessárias no mercado de trabalho atual, como confiança, flexibilidade, resiliência, saber trabalhar na direção de suas metas, facilidade de relacionamento, entre outras.

De acordo com o coach Emerson Weslei Dias, a inteligência emocional pode responder por até 45% do sucesso de uma pessoa em relação aos seus resultados na vida. “Os testes de QI – criados em 1900 por Alfred Binet, na França – não se mostravam eficazes em medir o sucesso das pessoas ao longo da vida. Pessoas com QI elevado não são as que apresentam os melhores resultados. Por exemplo, de que adianta ser um gênio da engenharia se você não consegue desenvolver empatia e lidar com gente? Como você crescerá na carreira se não conseguir isso”?, questiona Dias.

O consenso entre especialistas é que o autoconhecimento seja o passo inicial para identificação dos fatores que podem atrapalhar o desenvolvimento da inteligência emocional, e isso vale tanto no campo pessoal como no profissional. “Lembre-se que inteligência emocional é um conjunto de competências emocionais (eu comigo mesmo) e sociais (eu com os outros). Competência nada mais é do que conhecimento (saber), habilidade (saber fazer) e atitude (fazer). Logo, a única maneira para desenvolver sua inteligência emocional é fazendo, sendo, vivendo”, enfatiza Dias.

Colocar em prática atitudes mais inteligentes emocionalmente pode levar algum tempo e, muitas vezes, é necessária a ajuda de um especialista para o correto desenvolvimento das ações. Porém, este é um caminho que só leva a resultados positivos e que podem fazer toda a diferença na vida profissional e pessoal.

Fonte: Revista Administrador Profissional / Ano 40 / nº 371

 

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