Jogue o “jogo do contente”

Jogue o “jogo do contente”

Quando era adolescente, uma professora sugeriu em sala de aula que lêssemos um livro chamado Pollyanna. O livro contava a estória de uma menina que tinha muitos problemas e adotou uma estratégia para superá-los, a qual chamou de “o jogo do contente”. O jogo consistia em tentar encontrar coisas boas em todas as situações complicadas pelas quais passava.

Na época, achei que ela era ingênua por não querer enxergar como sua vida era ruim e cheia de problemas. Quando me tornei adulto, passei a constatar que os problemas são uma realidade em nossas vidas e, quando um termina, sempre surgem outros. Foi nesse momento que passei a tentar jogar o “jogo do contente”. Ele não é fácil de ser jogado, porém, quando se aprende, torna as pessoas mais otimistas e menos pessimistas.

A vida é muito estranha. Quando acontece algum problema grave conosco, passamos dias, às vezes semanas e meses, carregando aquele sentimento ruim dentro de nós. Por outro lado, quando acontece algo de bom, parece que a alegria se evapora rapidamente. Assisti à uma palestra, tempos atrás, onde o palestrante apresentou à plateia um copo contento água pela metade e perguntou o que as pessoas estavam vendo. A grande maioria falou que via um copo meio vazio e poucos afirmaram estar vendo um copo meio cheio. Na verdade, as duas visões são verdadeiras, porém, segundo o palestrante, o otimista acredita que o copo ainda ficará totalmente cheio e o pessimista que ficará totalmente vazio.

Com certeza você tem amigos e colegas de trabalho otimistas e pessimistas. Pense neles e responda à minha pergunta: com quais deles prefere estar e conversar? Acredito que ser otimista atraia coisas positivas para nossa vida. Por outro lado, não podemos ser somente otimistas, não devemos acreditar que nossos sonhos se tornarão realidade por encanto; portanto, devemos batalhar muito para conquistá-los.

Acredite, verdadeiramente, que vale a pena levar a vida jogando o “jogo do contente”, tanto no ambiente pessoal quanto profissional. Não se importe se alguns o chamarem de ingênuo, pois a felicidade verdadeira está nas pequenas coisas que usufruímos no nosso dia a dia, as quais só damos valor quando as perdemos. Além disso, é melhor ser um “ingênuo” feliz que um “esperto” triste.

Quer saber o motivo de a bebê na foto estar sorrindo? Acesse o link:

 https://www.tvi24.iol.pt/tecnologia/bebe-prematuro/sorriso-de-bebe-prematura-ao-5-dia-de-via-encanta-redes-sociais 
 

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