Sustentabilidade: a agropecuária deve preservar o meio ambiente

Sustentabilidade: a agropecuária deve preservar o meio ambiente

Há alguns anos, de acordo com Camila Gabrielle, o Brasil vem sofrendo com a crise que abalou diversos setores da economia, gerando um aumento nos índices de desemprego. O país, que tenta se recuperar, encontrou forças em um setor que tem driblado a crise. O agronegócio, em especial, a agropecuária (setor agrícola e pecuário), tem impulsionado o Brasil durante este período de crise econômica.

O professor Cristiano Zerbato, da Universidade Estadual Paulista (Unesp/ Jaboticabal) destaca que “no PIB brasileiro, nos últimos anos, o único setor que fecha positivamente é o da agricultura”. Porém, Gabrielle afirma que trabalhar com a Agropecuária não é simples e envolve investimentos e cuidados, não apenas com a qualidade do produto que será produzido, mas também com a sustentabilidade.

Entende-se que a sustentabilidade se refere às atividades humanas que tem como objetivo suprir as necessidades sem comprometer o futuro. Este conceito se aplica também no campo, local de produção agrícola. Além disso, os três pilares da sustentabilidade são: econômico (ou seja, produzir e oferecer produtos de forma justa e viável), social (já que uma empresa possui funcionários e uma sociedade ao seu redor que é diretamente afetada por suas decisões) e ambiental (no qual a empresa deve procurar meios de não agredir ao meio ambiente, promovendo desenvolvimento sustentável).

Em um período onde questões ambientais estão à tona pelo crescimento de problemas relacionados ao meio ambiente, como aquecimento global, desmatamento, poluição atmosférica e escassez de recursos hídricos, é muito importante realizar medidas que visem a preservação da fauna e da flora.

Diante dos problemas ambientais que constantemente afetam a questão da sobrevivência no planeta, Gabrielle comenta que existem cinco ações realizadas no campo, ligadas à agropecuária, durante a produção, que são importantes para garantir a sustentabilidade no âmbito ambiental: créditos de carbono, plantio de áreas florestais, integração lavoura-pecuária-floresta, agricultura de precisão e adubação com material orgânico (vide link no final do texto para obter mais informações sobre essas cinco ações). Atitudes relacionadas a tais ações já estão sendo tomadas, mas ainda existe um longo trabalho de conscientização ambiental que será responsável por garantir o futuro deste setor tão importante para a economia nacional e a manutenção de nossos recursos naturais.

Depois de tais considerações, é importante que as pessoas reflitam sobre quais são os verdadeiros interesses por trás da ideia de fundir o ministério da agricultura com o ministério do meio ambiente. Será que tal fusão poderá contribuir para o árduo trabalho de conciliar o crescimento da agropecuária com a preservação do meio ambiente? O presidente eleito parece indeciso em relação a este tema, pois decidiu pela fusão e depois voltou atrás. É importante que alguém diga a ele que, em Administração, não devemos unir áreas onde existe conflito de interesses. Nas empresas, por exemplo, deve existir a área de qualidade para fiscalizar o trabalho da área de produção, assim como deve existir a área de análise de crédito para avaliar a capacidade de pagamento dos clientes que são geridos pela área de vendas.

É preciso crescer, porém, de forma sustentável. Portanto, é imprescindível que o presidente eleito mantenha o ministério do meio ambiente e nomeie como ministro um ambientalista de renome internacional. Alguém que tenha a sustentabilidade como ideal e prática de vida. Precisamos cuidar do Brasil que deixaremos para nossos filhos e netos.

Fonte: https://reporterunesp.jor.br/2017/09/13/sustentabilidade-o-agronegocio-preservando-o-meio-ambiente/ 
 

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