1 – Aplicação no Tesouro Direto: Simplificar para Descomplicar!

1 – Aplicação no Tesouro Direto: Simplificar para Descomplicar!

Caras/os Leitoras/es,

A aplicação Tesouro Direto” foi instituída em janeiro de 2002, há mais de 13 anos. O objetivo incial era popularizar a venda de títulos públicos federais diretamente às pessoas físicas, diminuindo a dependência do Governo Federal dos grandes investidores (Bancos, Fundos, etc.).

Traduzindo esta questão!!!

O Governo Federal tem uma dívida interna, ou seja, ele deve para Bancos, Fundos de Pensão, Fundos de Investimentos, Pessoas Físicas e outros agentes da economia. Atualmente,são mais de R$ 2,2 trilhões de reais (ISSO MESMO – TRILHÕES DE REAIS).

No Tesouro Direto, venda de títulos da dívida do Governo Federal para Pessoas Físicas, o volume vem crescendo conforme tabela a seguir, porém muito timidamente:

Ano

Volume Aplicado R$

Numero de Investidores

Média por Aplicador R$

2014

15.300.000.000,00

454.126

33.691,00

2013

11.390.000.000,00

378.267

30.111,00

2012

9.580.000.000,00

328.839

29.132,00

2011

7.560.000.000,00

276.373

27.354,00

Note, quando divide-se R$ 15,3 bilhões (saldo no final de 2014 em Tesouro Direto para Pessoas Físicas), por R$ 2,2 trilhões (dívida total do Governo Federal) tem-se 0,69%, menos de 1% (um por cento).

Por que o volume aplicado no Tesouro Direto de Pessoas Físicas é tão baixo?

Os bancos cobram taxas mais caras para administrar os depósitos/saldos nos fundos de investimentos, que as taxas para aplicar no tesouro direto, portanto, eles preferem que os clientes deixem suas reservas ou façam novos depósitos nos fundos de investimentos. Este é um dos motivos pelo qual, dificilmente, você verá um funcionário de banco oferecer esta aplicação, inclusive, ela não entra na meta das agências. Para se ter uma idéia, a taxa de administração cobrada pelos bancos/corretoras no Tesouro Direto varia de 0% (ISSO MESMO – ZERO) a 0,50%, só para comparar, esta é a taxa de administração para grandes investidores que aplicam em fundos, ou seja, você com apenas R$ 100,00 no Tesouro Direto terá a mesma taxa ou menor que a de um cliente “PRIVATE” (grandes investidores). Para conferir as taxas de administração cobradas por bancos/corretoras no Tesouro Direto, basta acessar o aqui.

O Tesouro Nacional, para facilitar a aplicação nessa modalidade de investimento, resolveu simplificar o nome dos títulos, clarificando melhor onde aplica-se os recursos. Referida mudança teria início em 01/02/2015, porém ela foi adiada para o mês de março/2015, conforme comunicado disponível neste link.

 Parte do teor do comunicado é:

 “Tendo em vista o ofício de nº 5/2014/COGEP/SUDIP/STN/MF-DF de 04/12/2014, comunicamos que a nota data para divulgação das mudanãs nas nomenclaturas dos títulos públicos e no logotipo do Programa Tesouro Direto passa a ser 09/03/2015.”

 Na próxima semana, antecipo a nova nomenclatura baseado em informações da imprensa.

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