Começam as obras nas plataformas da Praça das Bandeiras, esperadas desde dezembro
Projeto das plataformas teve de ser alterado para que a altura do teto fosse elevada

Começam as obras nas plataformas da Praça das Bandeiras, esperadas desde dezembro

Consórcio PróUrbano estima que trabalhos estejam concluídos em seis meses

Já estão em andamento as obras de adequação das plataformas de ônibus da Praça das Bandeiras, no Centro de Ribeirão Preto. O Consórcio PróUrbano, responsável pelas modificações, estima que o trabalho deva durar até seis meses para que todos os trâmites do projeto estejam concluídos.

As alterações deverão ser realizadas na altura das plataformas, que mudará de 3,90 metros para 4,40 metros, e troca dos vidros fumê dos fundos das plataformas por vidros translúcidos, como prevê o projeto original.

Além disso, já que as mudanças afetam a altura da cobertura das plataformas, sete árvores que estão com os troncos dentro das plataformas devem ser retiradas. Segundo a prefeitura, o corte das árvores foi autorizado pela Secretaria do Meio Ambiente, mediante o plantio de 350 plantas nas praças da Catedral, Bandeiras, Carlos Gomes e outros locais.

Essas mudanças foram autorizadas pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), que em dezembro de 2017 atendeu a uma proposta do próprio Consórcio PróUrbano para que as plataformas recebam as autorizações necessárias para que possam funcionar.

História antiga

As plataformas de embarque de passageiros do transporte coletivo de Ribeirão Preto estavam prontas desde fevereiro de 2017, de acordo com o Consórcio PróUrbano. As obras começaram em abril de 2016, após uma longa discussão entre prefeitura, Consórcio, Ministério Público, vereadores e a Catedral Metropolitana de Ribeirão Preto.

A igreja relutou contra a obra, alegando que a construção das plataformas no entorno da Praça das Bandeiras aumentaria o tráfego de ônibus na região, o que afetaria na estrutura da Catedral, que já sofria com rachaduras.

O projeto foi alterado para que fossem construídas apenas as plataformas da Rua Visconde de Inhaúma e da Rua Américo Brasiliense, descartando a construção na Rua Florêncio de Abreu.

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Foto: arquivo pessoal

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