Dárcy promete 7 mil casas e diz "temer" presidente interino
Dárcy promete 7 mil casas e diz "temer" presidente interino

Dárcy promete 7 mil casas e diz "temer" presidente interino

Câmara vota nesta quinta-feira, 2, lei que regulamenta Minha Casa Minha Vida para ampliar beneficiados

Na apresentação da programação cultural do aniversário de Ribeirão Preto, nesta quinta-feira, 2, a prefeita Dárcy Vera (PSD) cobrou o vereador André Luiz da Silva (PTN), único representante da Câmara Municipal presente no Salão Nobre do Palácio Rio Branco, a regulamentação pelos vereadores, lei que permite a construção de 7 mil casas populares.

As casas, de acordo com a prefeita, receberam o aval da Caixa Econômica Federal, na quarta-feira, 1º de junho, para fazer parte da terceira fase do Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal.

Os imóveis seriam postos à venda por uma construtora, que usaria como base de financiamento o Minha Casa Minha Vida, mas, antes disso, os interessados deverão fazer cadastro junto à Cohab de Ribeirão Preto.

De acordo com Dárcy, o empreendimento atenderá famílias com renda de até R$ 1.800 a R$ 3.600, e que apenas pessoas que ainda não possuam imóveis poderão ser beneficiadas. As casas individualizadas terão 46,7 metros quadrados de área construída.

A alteração que a prefeitura pede é na lei 2380/2009, que regulamenta o programa Minha Casa Minha Vida em Ribeirão Preto, é referente ao valor da renda que familiar das pessoas que poderão adquirir estes imóveis no futuro.

Atualmente, a lei que regulamenta o programa aponta que apenas famílias com renda de até três salários mínimos podem ser beneficiadas pelo financiamento – atualmente este valor máximo é de R$ 2.640 -, mas o projeto da prefeitura prevê que pessoas com renda familiar de até R$ 3.600 possam participar.

Dárcy pediu pressa para aprovação da mudança, já que ela tem medo que o presidente interino Michel Temer (PMDB) diminua os financiamentos do programa em razão da crise econômica. “Tenho medo de o Temer não manter o Minha Casa Minha Vida, porque a cidade precisa deste projeto”, disse.

Na quarta-feira, após manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) ocuparem o prédio da Presidência da República, em São Paulo, o Ministério das Cidades, responsável pelo programa, anunciou que não deixará de realizar as contratações de imóveis para o programa.

No dia 17 de maio, o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), havia editado portaria que determinava o cancelamento da construção de mais de 11 mil imóveis que receberiam financiamento do programa por falta de recursos e por acreditar ser necessária uma auditoria nos “números da pasta”.


Foto: Ciete Silvério/A2img

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