Quase 8 mil quilos de lixo eletrônico

Quase 8 mil quilos de lixo eletrônico

Descarte em ecoponto da Secretaria do Meio Ambiente chegou a 7,65 mil quilos no primeiro semestre

De janeiro a junho deste ano a Secretaria Municipal de Meio ambiente “arrecadou”, em um ecoponto na sede da Pasta, 7.650 quilos de lixo eletrônico. Média de quase 1,3 mil quilos por mês. E o local recebe os equipamentos apenas de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. O ecoponto de coleta está localizado à Cerqueira César, 1.988, no Jardim Sumaré.

Foram monitores, impressoras, televisores, computadores, CPUs, celulares, telefones, fax, máquinas de xerox, aparelhos de DVD, videocassete, aparelhos de som, fios, cabos e conectores, placas e circuitos eletrônicos (motherboard - placas leves e pesadas - de celulares e DVD), processadores, transformadores, HDs, CDs, drivers, entre outros.

Para depositar os equipamentos que não servem mais à utilização, o cidadão deve preencher um formulário para haver controle sobre os materiais entregues. É importante que após o descarte não haja contato com o material depositado.

De acordo com Dalila Cisneiros Lopes, chefe da Divisão de Planejamento e Educação Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente, responsável pelo projeto, ainda não é possível fazer o descarte aos finais de semana por se tratar de um serviço recente.

“A expectativa é que com o passar do tempo outros pontos sejam abertos. Há um projeto de firmar uma parceria com a Secretaria de Educação para que escolas de Ribeirão recebam coletores do lixo eletrônico”.

Dalila conta que de 2012 a fevereiro de 2014 foi realizado um mutirão com vários pontos de coleta pela cidade. “Infelizmente esta iniciativa era negativa diante do projeto, por termos uma equipe ainda em preparação. Como a demanda na Secretaria é grande, decidimos manter apenas o ponto fixo”, explica.

Lixo eletrônico

Os resíduos derivados do avanço tecnológico tornam-se lixo contaminado, que liberam substâncias tóxicas altamente prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

Ao descartar estes objetos junto com lixo comum, são liberadas substâncias químicas contidas dentro dos componentes eletrônicos, como mercúrio, cádmio, chumbo, cobre, arsênio, lítio entre outros.

Estas substâncias penetram no solo e contaminam lençóis freáticos que, consequentemente, contaminarão plantas e animais. Além disso, essas substâncias pesadas causam inúmeras doenças ao ser humano.

Por meio de uma parceria entre a Secretaria do Meio Ambiente e a empresa Dionísio Recicláveis parte do lixo depositado passa por um processo de reciclagem.

Baterias e pilhas

Por se tratar de materiais diferentes dos eletrônicos a coleta de pilhas e baterias é feita em outros pontos da cidade. O morador pode fazer o descarte destes em universidades e lojas de Ribeirão Preto. A USP e Barão de Mauá, unidade central, estão entre os lugares de deposição.

Mais informações sobre os materiais recicláveis em: https://rodocrosita.cirp.usp.br/residuoscampusrp/public/index.html

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Pedro Gomes (Colaborador)
Fotos: Pedro Gomes e Divulgação

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