Ribeirão Preto aparece na 115ª posição de índice de desenvolvimento nacional
Geração de Emprego e Renda foi o principal entrave para Ribeirão Preto no índice Firjan

Ribeirão Preto aparece na 115ª posição de índice de desenvolvimento nacional

O município conta com uma avaliação considerada “alta”, segundo o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal

Ribeirão Preto aparece na 115ª colocação nacional do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), levantado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). O município está no grupo de cidades de apenas 7,8% de todos os 5,5 mil municípios brasileiros que apresentaram um índice de desenvolvimento considerado “Alto”.

O líder do índice Firjan em 2018 é o município de Louveira, na região de Campinas, com índice de 0,9006. Na região de Ribeirão Preto ainda se destacam com índice considerado “Alto”:

- Franca, na 41º colocação nacional, com índice de 0,8607;
- Bebedouro, na 71ª posição nacional e índice de 0,8516;
- Batatais, na posição 202 nacional e índice de 0,8256;
- Brodowski, com índice 0,8205 na 240ª posição nacional;
- Altinópolis, com índice 0,8197, na 247ª posição nacional;
- Sertãozinho, com índice 0,8173 e na 277ª colocação.

O índice Firjan avalia o desenvolvimento dos municípios em Educação, Saúde, e Emprego e Renda. O indicador pontua os municípios de 0 a 1, assim como o índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que é levantado pela Organização das Nações Unidas.

Ribeirão no índice

Ribeirão Preto aparece na 115ª colocação nacional e 66ª estadual, em um patamar considerado “alto”. A Educação, que analisa os dados de crianças matriculadas em creches e na pré-escola, além da formação dos professores, tem avaliação de 0,9368; a Saúde, avaliada em 0,9179, observa quantidade de consultas pré-natal oferecidas para as gestantes e a mortalidade infantil. Já Emprego e Renda, que apura a quantidade de pessoas com emprego com carteira assinada, apresenta índice de apenas 0,6745.

Segundo a Firjan, o baixo índice de Emprego e Renda ocorre em razão da crise econômica que afetou o País, lembrando que os dados do IFDM 2018 são referentes ao ano de 2016, quando Ribeirão Preto fechou 3,6 mil postos de trabalho com carteira assinada, de acordo com o Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.

Para efeitos de comparação, apenas nos cinco primeiros meses de 2018 já foram criadas 2,8 mil vagas de emprego com carteira assinada em Ribeirão Preto - sete vezes mais do que todo o ano de 2017, que foi o primeiro ano com saldo positivo na criação de empregos desde 2014.

“A crise foi tão severa que mesmo que o índice cresça nos próximos anos, com variação de 1,5%, o país alcançará o nível de 2013 apenas em 2027. Em outras palavras, a crise custou mais de uma década de desenvolvimento para o mercado de trabalho formal dos municípios brasileiros”, pontua o relatório da Firjan, sobre o índice divulgado nesta semana.


Foto: Julio Sian/ Arquivo Revide

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