Advogado investigado na Sevandija consegue habeas corpus, mas não poderá sair da prisão
Sandro Rovani também conseguiu liminar para soltura nesta quinta-feira, 16, porém responde por outra ação que o mantém detido
A 8ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu uma liminar de habeas corpus em favor do advogado Sandro Rovani, um dos investigados na Operação Sevandija, porém, ao contrário de outros réus que poderão ser soltos, ele permanece preso, por ser réu em outro caso.
O TJ-SP acatou uma liminar solicitada pela defesa de Rovani, em razão da suspensão do processo que investiga fraudes em licitações da Companhia de Desenvolvimento de Ribeirão Preto (Coderp) com a empresa Atmosphera. O defensor do advogado apontou que já excedeu o prazo da prisão preventiva de Rovani, que está preso em Tremembé desde maio de 2017.
No entanto, Sandro Rovani permanecerá preso, pois é um dos alvos da Operação Houdini, um dos braços da Sevandija, deflagrada em maio de 2018. Na ocasião, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo denunciou Rovani por suposta lavagem de dinheiro.
O advogado de Rovani, Julio Mossin, afirma que já solicitou uma liminar de habeas corpus para que Rovani possa ser solto, no entanto, o pedido será julgado em outra ocasião.
Nesta quinta-feira, 16, conquistaram habeas corpus para liberdade provisória o ex-secretário Layr Luchesi Jr., o ex-superintendente da Coderp Davi Cury, e o ex-vereador Walter Gomes.
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