Prefeitura pede a bancos que adiem cobrança sobre créditos consignados dos 28,35%
Prefeitura pede a bancos que adiem cobrança sobre créditos consignados dos 28,35%

Prefeitura pede a bancos que adiem cobrança sobre créditos consignados dos 28,35%

Servidores que “venderam” seus créditos estão sendo cobrados enquanto pagamento está suspenso

A prefeitura de Ribeirão Preto entregou a três bancos que mantêm empréstimos consignados a servidores municipais lastreados no pagamento do acordo dos 28,35% um ofício pedindo a suspensão da cobrança das parcelas do financiamento enquanto o pagamento aos servidores estiver suspenso por decisão judicial. Porém, ainda aguarda a decisão de Bradesco, Santander e Banco do Brasil.

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O pagamento do percentual aos servidores, resultado de um acordo judicial feito em 2008, está suspenso pela Justiça por 90 dias, a pedido da prefeitura, em razão das investigações da Sevandija, já que este é uma das principais investigações da Polícia Federal e do Gaeco, que envolve a advogada Maria Zuely Librandi e o advogado Sandro Rovani, ainda presos preventivamente, o ex-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Wagner Rodrigues, e a ex-prefeita Dárcy Vera.

Além dos 90 dias determinados pela justiça, este período pode ser prorrogado, a pedido do município, que afirma que está refazendo os cálculos das parcelas pagas e a vencer.

O pedido de suspensão do pagamento à Justiça foi feito porque há suspeita de fraude na ata de uma assembleia do Sindicato dos Servidores Municipais, realizada em 2012, para legitimar um aditamento ao acordo. A suspeita já é investigada pelo Ministério Público.

A prefeitura informa que os pagamentos voltarão a ser feitos após o término dos cálculos realizados pelo município, que deverão ser apresentados à justiça. 


Foto: Leonardo Santos

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